Pesquisa mede emissão de óxido nitroso na Amazônia e no Pantanal

FOTO: Joédson Alves

RIO DE JANEIRO – Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) avaliou a emissão de óxido nitroso (N2O) na Amazônia e no Pantanal. O óxido nitroso é capaz de agravar a destruição da camada de ozônio. A sua principal forma de emissão nos dois biomas brasileiros é pelo solo de áreas com alagamentos.

Segundo o último relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), a temperatura do planeta pode aumentar 2,6ºC até o fim do século. Na Amazônia, a diminuição do nível de chuva nos períodos de estiagem somados ao avanço do desmatamento podem levar à ampliação da seca em algumas áreas. Entretanto o aumento das chuvas em outras regiões da floresta pode provocar o alagamento de locais nunca antes alagados.

Esses eventos se intensificam através do efeito estufa. Esse fenômeno faz com que gases presentes na atmosfera passem a reter parte da radiação emitida pelo Sol. Entre esses gases está o óxido nitroso, capaz de agravar a destruição da camada de ozônio, que é uma camada de proteção da atmosfera.

De acordo com Gabriela Cugler, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFF, a agricultura e as indústrias também são grandes fontes de produção do gás. “O óxido nitroso é 310 vezes mais potente na retenção de calor do que o CO2 [gás carbônico] e o tempo que ele fica na atmosfera é maior que o CO2. O N2O aumenta os efeitos da mudança do clima, isso já está bem estabelecida na literatura”, afirma Gabriela.

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