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Pesquisa aponta que maioria dos mineiros considera importante dar presentes no Natal

Para a felicidade dos comerciantes mineiros, uma pesquisa feita pela DataTempo concluiu que o período natalino continua sendo um dos mais favoráveis do ano para as vendas. Isso porque, mesmo com o cenário econômico enfrentando uma inflação crescente, a maioria dos mineiros não dispensa a tradição de presentear seus amigos e familiares no Natal.

De acordo com a pesquisa, 57% dos entrevistados afirmaram que comprar presentes é ‘importante’ ou ‘muito importante’, e 55,4% dos mineiros pretendem presentear amigos e família. 

Gesto de gratidão e carinho

A cientista política e analista de pesquisa Jaqueline Resmini Hansen explica que os presentes acabam sendo uma forma de reforçar o laço existente entre pessoas que se gostam. E tem mais, apenas 2,6% dos entrevistados utilizam o 13º salário para comprar presentes de Natal, o que define esse gesto como algo considerado rotineiro pelas pessoas e não eventual ou “extra”.

“Os dados mostram que 52,8% dos entrevistados pretendem presentear as pessoas mais próximas, como os pais e filhos. Isso indica que, para os mineiros, o Natal é uma tradição familiar forte e que mobiliza confraternizações. A troca de presentes pode ser vista como uma maneira de expressar a importância que a família ocupa no imaginário do mineiro, uma forma de agradecer pelo ano vivido em conjunto”, esclarece.

A pesquisa DataTempo também mostra que apenas 2,6% dos mineiros vão comprar presentes para todos os conhecidos, enquanto a maior parte dos entrevistados, 52,8%, vai comprar somente para pessoas bem próximas.

Além disso, 42,5% de mineiros consideram comprar presentes de Natal para amigos e família ‘nada importante’, e 43,8% disseram que não comprarão para ninguém.

Segundo a entidade, o gasto médio com presentes deve ser de R$ 110,10 (um aumento de 15% do tíquete médio de 2020) e a previsão da CDL-BH é que o Natal injete R$ 3,29 bilhões na economia da capital.

O “Natal das lembrancinhas

O economista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida, diz que este ano ainda terá um “Natal das lembrancinhas”, como em 2020, já que as pessoas adaptam seu orçamento à realidade: “Porque não adianta extrapolar, ou as famílias entram no próximo ano inadimplentes”, ressaltou.

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