Para Maia, frase de Bolsonaro sobre fraude em eleição no Brasil é ataque gravíssimo ao TSE

Parlamentares do PT entraram com representações no TSE e na PGR pedindo a responsabilização penal do presidente da República

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a declaração do presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre possíveis fraudes no sistema eletrônico de eleição brasileira em 2022. Um dia após a invasão do Capitólio por extremistas apoiadores do presidente Donald Trump, Bolsonaro voltou a dizer que houve fraude na eleição americana e que as eleições de 2022 sem o voto impresso e as urnas auditadas “nós vamos ter problemas piores do que os Estados Unidos”, afirmou.

Maia considerou a frase um ataque gravíssimo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aos seus juízes. Ele cobrou que os partidos políticos acionem a Justiça para que Bolsonaro se explique.

“A frase do presidente Bolsonaro é um ataque direto e gravíssimo ao TSE e seus juízes. Os partidos políticos deveriam acionar a Justiça para que o presidente se explique. Bolsonaro consegue superar os delírios e os devaneios de Trump”, criticou Maia por meio de suas redes sociais.

Ontem, o presidente da Câmara já havia afirmado que a invasão do Congresso americano “por extremistas representa um ato de desespero de uma corrente antidemocrática que perdeu as eleições”. Os invasores tinham como objetivo impedir a certificação da vitória de Joe Biden, adversário de Trump na eleição presidencial.

PT entra com representação

Nesta quinta-feira (7), a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e os líderes das bancadas do partido na Câmara, deputado Enio Verri (PR), e no Senado, senador Rogério Carvalho (SE), protocolaram duas representações contra o presidente Jair Bolsonaro, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à Procuradoria-Geral da República (PGR), por conta de acusações sem provas ao sistema eleitoral brasileiro e por ameaças à democracia do País. As ações pedem a responsabilização penal, por improbidade administrativa e civil contra Bolsonaro. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

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