Oficina on-line da UFJF-GV chama a atenção pela qualidade dos projetos

Obstáculo? Que nada! Para quem quer empreender, qualquer situação, por mais crítica que possa parecer, é sempre uma oportunidade para criar ideias e transformá-las em novos negócios. Que o digam as 48 pessoas que participaram da oficina on-line de ideação e modelagem, que aconteceu nessa quinta e sexta-feira, 9 e 10.

A atividade é uma parceria entre o Grupo de Trabalho em Inovação, Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia (GT Inovação) do campus avançado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV), o Critt – órgão do campus sede – e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento de Governador Valadares.

Primeira iniciativa realizada na modalidade à distância pelo GT Inovação, a oficina provocou surpresa e satisfação nos organizadores. “Superou nossas expectativas, principalmente por se tratar de um evento que envolve atividades práticas. Tivemos equipes colocando a ‘mão na massa’ mesmo, realizando as atividades on-line e desenvolvendo suas ideias. Além disso, tivemos participantes de várias localidades e de perfis diferentes”, comemorou a coordenadora do grupo, Nádia Carvalho.

E o que não faltaram nesses dois dias de atividades foram boas ideias. As 16 equipes participantes desenvolveram soluções que vão desde mobilidade urbana a educação financeira. Os estudantes de Nutrição da UFJF-GV, Arthur Souza, Isabela Figueiredo, Luiza Florêncio, e Danielle Floel, por exemplo, planejam um aplicativo para atendimento personalizado e multidisciplinar de pessoas que desejam desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis e adequados.

Souza conta que a oficina foi muito enriquecedora para os seus futuros objetivos profissionais. “Ampliou minha visão empreendedora, me dando um norte das ferramentas necessárias, e do que é importante se atentar antes de abrir uma empresa: como conhecer o público alvo, seus anseios, investimentos, os parceiros, etc. Nunca tinha participado de eventos como esses. E para uma pessoa, como eu, que ser seguir este caminho do empreendedorismo, oportunidades como essas são essenciais”, afirma o estudante.

Esta também foi a primeira vez que o Critt se envolveu em uma oficina de ideação não presencial. Por conta disso, o formato precisou sofrer modificações, como explica o gerente de empreendedorismo do órgão, Rafael Gonçalves. “Tivemos que adaptar algumas atividades práticas e perdemos a questão da comunicação presencial (tirar dúvidas, perguntas), mas acredito que no final isso não comprometeu a qualidade da oficina”. Ele ainda elogiou o engajamento e participação das equipes e disse que a expectativa é promover uma nova edição em breve.

Todo o conteúdo da oficina foi ministrado por integrantes do Critt. Gonçalves e o outro gerente de empreendedorismo, Leonardo Frossard, falaram sobre startups, como avaliar o potencial de uma ideia e comunica-la de forma impactante, descoberta do perfil do cliente e encaixe problema-solução. Já com Carolina Fonseca, coordenadora do Speedlab – programa do Critt voltado para a criação de startups – os estudantes aprenderam o que são e quais os principais modelos de negócios existentes hoje no mercado e como elaborar um deles: o Canvas.

A oficina de ideação e modelagem é apenas uma das ações do GT Inovação previstas para este ano. A próxima delas acontece nos dias 22 e 23 de agosto. Trata-se do 2º Hackathon, que busca projetos inovadores na área de saúde para a pós-pandemia. As inscrições estão abertas e terminam em 15 de agosto.

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