OAB elege novo presidente para subseção GV

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Governador Valadares elegeu, no último fim de semana, o novo presidente para o próximo triênio. Adílson Domiciano e o vice-presidente Arílson Ribeiro estarão à frente da OAB a partir de 2022 até 2024.

Em entrevista ao DRD, Adílson e o tesoureiro Rodrigo Borges falaram sobre os projetos para a nova gestão da subseção, a campanha e eleição. O presidente eleito falou também sobre o legado que quer deixar para o próximo gestor, visto que não disputará a reeleição.

Aliás Adílson cumpre, atualmente, o mandato de vice-presidente, e só será empossado presidente em janeiro do ano que vem. Ele comenta que, embora sejam cargos altos dentro da gestão, há diferenças. “É interessante quando você já é vice e agora está à frente como presidente porque todas as decisões passam por você e você passa a ser o centro da atenção, todo mundo quer ouvir sua opinião, então é realmente de fato muito diferente”, pontua.

Mas, para ele, um dos objetivos da gestão e que facilita o trabalho é a divisão das funções. “Quando você descentraliza e delega a todos, você abraça mais. Então para mim esse é um dos objetivos maiores”, comenta.

Um dos pilares da campanha, fortemente defendido por Adílson, é tornar a OAB mais transparente “porque a OAB tem que defender as prerrogativas dos advogados e sempre estar ao lado da sociedade nos processos”. O presidente eleito explica que a transparência da Ordem está relacionada à abertura sobretudo para a sociedade. “Que ela [OAB] seja uma ponte entre os advogados e a sociedade. Essa para mim é a principal transparência: nós estarmos ao lado da sociedade buscando justiça e ao lado da sociedade”, defende. 

Projetos

O tesoureiro Rodrigo Borges explica que a nova gestão da OAB tem a proposta de estar mais próxima da nova geração de advogados. “O projeto para os novos advogados é o acolhimento. Bacharel sai da universidade e passa na OAB e entra num cenário totalmente novo. A nossa função na sede é ter estrutura física e virtual para esse início de carreira. A gente tem fomentado inúmeros cursos para os novos advogados. Esses cursos que nossa administração prioriza é justamente acolher aquele que chega, para não ficar perdido”.

Mas a proposta também é dar assistência aos advogados mais experientes. Rodrigo explica que “quando a gente fala na OAB unida é tanto para aquele que tem 40 anos de carreira, que também se perde no processo eletrônico, como também para aquele que inicia, que é tudo novo”.

Mandato único

Durante a campanha, Adílson prometeu não se reeleger presidente. Segundo ele, “entendo que não posso matar gerações. Nós trouxemos a jovem advocacia também para estar no conselho e na diretoria. Está germinando e oxigenando uma nova geração e ela não pode ser morta, ela tem que aparecer e se posicionar para as próximas gerações”, argumenta.

Para o futuro…

Adílson e Rodrigo explicam que a gestão preza pela abertura sobretudo à sociedade e esperam passar isso para as próximas administrações. “O maior legado é formar líderes. O que mais quero é deixar um legado, mas não de feito pessoal, mas de pessoas, de novos líderes para a nova geração. Meu sonho é deixar uma OAB aberta para todos, para a nova geração”, finalizam.

Por Júlia Meneguelli

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