Ministro da Justiça se defende de acusações de omissão e diz que ‘não é profeta’

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Justiça, Flávio Dino, se defendeu na manhã deste sábado (14) das acusações de que teria sido omisso na invasão de manifestantes à sede dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Segundo Dino, não cabe ao Ministério da Justiça o policiamento ostensivo, nem segurança institucional. “A direita golpista insiste no desvario que eu poderia ter evitado os eventos do dia 8. Esclareço, mais uma vez, que o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional. A não ser em caso de intervenção federal, que ocorreu na tarde do dia 8”, escreveu em suas redes sociais.

“‘Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública…’ Está no artigo 144, parágrafo 5º, da Constituição. Polícia Federal é polícia judiciária e não tem atribuição de segurança institucional dos prédios dos 3 Poderes”, completou.

Dino finaliza sua defesa afirmando que se tivesse agido da forma como alguns parlamentares vêm questionando, as críticas seriam as mesmas ou piores. “Fico pensando se eu tivesse proposto intervenção federal ANTES dos eventos do dia 8. O que diriam: ‘ditadura bolivariana, Coreia do Norte, Cuba, etc etc’. Propus intervenção federal com base real, não com base em presunções. Não sou profeta. Tampouco ‘engenheiro de obra pronta’…”.

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