Juízes de Londres decidirão amanhã (22) se cabe pedido de recurso contra a BHP Billiton, controladora da Samarco

Os advogados do escritório inglês representam cerca de 200 mil atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão; destes, 130 mil são valadarenses

O desastre ambiental que aconteceu no dia 5 de novembro de 2015,  em Mariana – MG, despejou 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos e matou 19 pessoas.  A devastação do rio Doce deixou mais de 600 mil atingidos, a maioria em Governador Valadares.

Amanhã (22) cabe a três juízes ingleses a decisão de permitir a apelação no Reino Unido dos advogados dos atingidos pelo desastre do rompimento da barragem de Fundão, processo que requer 5 bilhões de libras (cerca de R$ 35 bilhões) em indenização.

Depois de  quase seis anos sem reparação no Brasil, os atingidos buscam contestar a decisão de primeira instância, que tirou do Reino Unido a competência para julgar as responsabilidades da tragédia.

Em Valadares, 130 mil atingidos buscam por uma reparação e têm como representantes os advogados do escritório PGMBM que, ao todo, representam cerca de 200 mil atingidos. Já se passaram quase seis anos do desastre e quase três anos da ação ajuizada no Reino Unido, e até hoje a maioria dos atingidos seguem sem indenização.

Fonte jurídica ouvida pelo Diário do Rio Doce, ligada ao escritório inglês, preferiu não comentar ainda sobre a audiência e suas expectativas, mas ressaltou a importância dos atingidos aguardarem esta decisão, para saberem qual o próximo caminho a ser seguido.

Já a mineradora Samarco foi procurada pelo DRD, mas preferiu não falar sobre a audiência de amanhã (22).

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