Ex-senador Luiz Estevão revela que ele e seu colega de cela no presídio da Papuda, Zé Dirceu, não reclamavam, já o ex-deputado baiano…
Mordomia de Maia custa mais que 92 deputados
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fez 277 viagens oficiais desde o início da legislatura, em fevereiro de 2019, até sexta (21). O número o coloca no top 10 dos que mais viajam, mas, ao contrário dos demais, ele voou em jatos da FAB, ao custo de R$ 13,85 milhões ao contribuinte. O valor equivale à soma das viagens dos 92 deputados federais que mais voaram, desde que assumiram o mandato em 2019.
Viajante militante
Entre 2011 e 2015, quando era do baixo clero, e não tinha a mordomia da FAB, Rodrigo Maia fez 682 viagens, que nos custaram R$ 343,7 mil.
Sem comparação
Campeão de voos de carreira, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) apresentou gasto de R$ 238,7 mil em passagens: 1,7% do custo Maia.
Sempre eles
A liderança do PT na Câmara é a que mais pagou passagens aéreas com dinheiro público. Em treze meses, R$ 74 mil em 56 viagens.
Farra do cotão
Eleitos pelo DF, Bia Kicis (PSL) fez 36 viagens ao custo de R$ 44,3 mil, seguida por Israel Batista (PV), com 18 viagens, a R$ 13,3 mil.
Ministros Heleno e Ernesto ficam onde estão
As investidas para desestabilizar Ernesto Araújo (Relações Exteriores), lideradas por eternos candidatos ao cargo, tentam envolver o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), apontando-o como futuro chanceler. Isso já virou piada: “Querem me ver pelas costas!”, costuma dizer o general. Ele não quer sair do GSI, e Jair Bolsonaro não abre mão de ambos. “É uma tremenda bobagem, chance zero”, disse à coluna integrante do núcleo militar do governo.
Fogo de ex-amigo
No Planalto, dizem ter identificado quem tentaria desestabilizar Ernesto Araújo, mas não divulgam. Seria um diplomata que integrou o governo.
Dupla admiração
O presidente gosta do chanceler por sua atuação e admira Ernesto Araújo como formulador, representando a ala ideológica do governo.
Opção descartada
Especular general como chanceler reforça a ideia de “militarização”, mas Bolsonaro, dizem no núcleo militar, não cometeria esse erro.
Dá uma preguiça…
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, leva a sério a “lei” malandra, segundo a qual, o ano só começa após o Carnaval. Vai instalar nesta quarta (4) a comissão da reforma tributária, criada há duas semanas.
Senador Glutão na mira
A Procuradoria-Geral da República estendeu, por dois meses, a investigação sobre o “senador Glutão”, codinome de quem levou R$ 3 milhões em propina da Odebrecht, no esquema desvendado pela Lava Jato. “Históricos” da “governança” do Senado estão em polvorosa.
Só Deus para proteger
Somente Deus para proteger seu representante na Terra do temido pé frio de Lula. A passagem do ex-presidiário pelo Vaticano acabou derrubando Sua Santidade e ainda levou sintomas preocupantes.
Gesto elegante
Presidente que fez História no Tribunal Superior do Trabalho (TST), Almir Pazzianotto Pinto fez um gesto de elegância e simpatia raras: pediu a segunda via de sua identificação como ex-ministro, só para ter o documento assinado pela nova presidente da corte, Cristina Peduzzi.
A volta do remédio
O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, mandou adquirir 5,5 milhões comprimidos de Glicazida, denominação comum do Diamicrom, medicamento para diabéticos. Foram gastos R$ 1,3 milhão.
Entrevista reveladora
O ex-senador Luiz Estevão disse a Hugo Marques, da Veja, que não há empresário inocente: “Quando recebe convite para uma ‘conversinha’, ele não sai chorando da sala, sai soltando foguetes”. E revelou que Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro de Lula, pagou a ele R$ 800 mil por uma reforma para adequar a Papuda a receber os ladrões petistas.
Senadora econômica
A senadora Leila Barros (PSB-DF), a Leila do Vôlei, abriu mão da sua aposentadoria especial, economizou 100% da verba indenizatória e não quer nem ouvir falar nos indecorosos auxílios moradia e mudança.
Jovem sonha
As vendas de consórcios aumentaram 7% em janeiro, em relação a 2019. Segundo a BR Consórcios, um dos fatores é a crescente procura por jovens entre 20 a 30 anos, interessados em investir em cotas.
Pensando bem…
…pior que órgão público caro, inchado e ineficiente são aqueles que defendem sua “preservação”.
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