Indenizações da Vale e nova onda da Covid pautam discursos

Pronunciamentos foram feitos durante a Reunião Ordinária de Plenário, na tarde dessa quinta-feira (3)

Os discursos de deputados na Reunião Ordinária de Plenário dessa quinta-feira (3/12/20) trataram das indenizações devidas pela Vale, do avanço do coronavírus e de questões orçamentárias, entre outros assuntos.

O deputado Cleitinho Azevedo (Cidadania) criticou a mineradora Vale por ainda não ter pago as indenizações ao Governo do Estado e às vítimas dos rompimentos de barragens e pediu ao governador Romeu Zema e ao Poder Judiciário para não cederem a pressões da empresa. “Que fiquem do lado do povo”, disse.

O parlamentar também cobrou da Copasa explicações para aumentos abusivos da tarifa de água. Ele afirmou que já recebeu mais de mil reclamações.

O 3º vice-presidente da ALMG, Alencar da Silveira Jr. (PDT), que se recupera da Covid-19, mostrou-se preocupado com a segunda onda da doença. “Estou assustado com o número de jovens que estão nos hospitais”, disse.

Ele fez um apelo à população para que continue usando máscaras e ficando em casa quanto puder, e ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, para que retome medidas contra a propagação do vírus.

Emendas ao PPAG

O deputado Virgílio Guimarães (PT) criticou o parecer apresentado em comissão, pelo deputado Hely Tarqüínio (PV), relativo ao Projeto de Lei (PL) 2.201/20, que trata da revisão do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG).

Virgílio Guimarães reclamou pelo fato de que todas as emendas apresentadas pela oposição foram rejeitadas, enquanto aquelas de autoria de parlamentares governistas foram acatadas. “A oposição erra sempre e a situação acerta sempre”, ironizou.

O deputado petista criticou, especialmente, o argumento do relator de que uma de suas emendas, que sugere medidas emergenciais relativas à pandemia de Covid-19, não seria adequada para apresentação no projeto do PPAG.

Vacina

A deputada Andréia de Jesus (Psol) fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro. Em sua opinião, o chefe do Poder Executivo Federal não apresenta soluções para problemas sérios como desemprego, alta dos preços e, especialmente, vacina contra o coronavírus. ”Ele usa a vacina como disputa ideológica ao invés de organizar um plano de contingenciamento efetivo”, afirmou ela.

Andréia de Jesus se disse preocupada com a fala do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de que a vacina só chegaria por volta de março e que seria administrada em um terço da população. “A vacinação só funciona se for para toda a população; do contrário, significa escolher quem vai morrer”, alertou.

A deputada apelou para que prefeitos e o governador também se responsabilizem por um plano mais concreto de vacinação.

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