Grupo inicia atualização cadastral de moradores de Aimorés para Plano de Ação de Emergência

FOTO: Divulgação

Profissionais devidamente identificados visitarão casas e comércios para atualizar as informações da população

AIMORÉS – Começa nesta segunda-feira (31) a atualização cadastral preventiva para o Plano de Ação de Emergência (PAE), da Usina Hidrelétrica de Aimorés, localizada na Bacia do Rio Doce. A atividade será promovida pelo Grupo de Trabalho formado pelas Coordenadorias Municipais de Proteção de Defesa Civil (COMPDECs) de Aimorés e Baixo Guandu, Polícia Militar de Minas Gerais e do Espírito Santo, Bombeiros Militares dos dois estados e Aliança Energia.

Até setembro, uma equipe composta por cerca de 20 profissionais capacitados e devidamente identificados com crachás e coletes visitarão casas e comércios de Aimorés e Baixo Guandu para atualizar as informações dos moradores. O objetivo é confirmar os dados do cadastro feito em 2019. Ou seja o perfil dos moradores e as características dos imóveis. Bem como coletar novos dados, conforme exigido pela legislação.

Durante as visitas, os moradores e proprietários de comércios receberão material informativo sobre o PAE da UHE Aimorés. Em seguida deverão responder a um questionário com cerca de 60 questões sobre eles mesmos, outros moradores da residência e o imóvel. 

De acordo com o coordenador da Usina de Aimorés, Adilison Melo, a importância dessa ação preventiva é contribuir para que os COMPDECs possam agir de forma eficiente em caso de emergência.  “A segurança de todos depende da colaboração de cada pessoa”, reforça Adilison. Ele também destaca que a participação dos moradores contribui para o resultado positivo da atualização dos cadastros.

VISITAS

As equipes percorrerão diversos bairros em Aimorés e Baixo Guandu, realizando também revisitas aos imóveis de moradores ausentes. Na cidade de Aimorés serão visitados os bairros Barra do Manhuaçu, Igrejinha, Rua Nova, Morro da Matriz, Vila Fonseca, Vila Tiago, Centro, Barra Preta, Triângulo e o distrito de Santo Antônio do Rio Doce, também conhecido como “Mauá Minas”. Enquanto em Baixo Guandu, os cadastradores visitarão algumas ruas dos bairros Boa Vista, Rosário, Sapucaia, Mauá, Centro, Operário, São Pedro, Santa Mônica, São José e Vila Kennedy. 

Segundo Adilison, o cadastramento da população nas comunidades localizadas abaixo, ou a jusante, da UHE Aimorés servirá para criar estratégias de respostas adequadas e eficientes para um caso eventual de emergência. Além de fornecer informações importantes para a Defesa Civil elaborar planos de resposta a cenários de risco de maneira aderente, de acordo com o perfil populacional desses municípios. “Vale destacar que a barragem da Usina de Aimorés se encontra segura, é constantemente monitorada, passa por fiscalizações frequentes e atende a todos os critérios de segurança exigidos por lei, sendo perfeitamente operável”, ressalta.

Plano de Ação de Emergência (PAE)

Em atendimento à Política Nacional de Segurança de Barragem, a Aliança Energia elaborou o PAE, um documento que define as estratégias de resposta para cenários de emergência nas barragens da Usina de Aimorés. Além de estabelecer as interfaces com os órgãos de proteção e Defesa Civil. Os municípios localizados abaixo das barragens já possuem um sistema de alerta e de prevenção para que a população seja avisada e saiba se orientar de maneira eficaz no caso de alguma intercorrência.

Desde 2019, as sirenes que compõem o sistema de alerta são testadas periodicamente. Além disso, a comunidade é orientada por meio de campanhas e ações de comunicação sobre como proceder em caso de emergência.

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