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Esporte made in Brasil: Futevôlei se espalha pelo País e deixa de ser praticado apenas no litoral

FOTO: Freepik

Uma modalidade genuinamente brasileira. O futevôlei vem atraindo cada vez mais a atenção de pessoas que amam praticar atividades físicas, afinal, esporte, bola e areia são elementos que refletem algumas das maiores paixões do povo e representam o Brasil, país de clima tropical.  

O esporte se espalhou pelo Brasil nos últimos anos e, consequentemente, houve aumento no número de quadras de areia em todos os estados. Uma pesquisa realizada pelo Ibope Repucom aponta que quase 50 milhões de brasileiros, entre homens e mulheres, adultos e jovens, têm interesse por futevôlei.

A jovem Ana Clara Sena faz parte dessa estatística. Jogadora há quase dois anos, ela conta que a vontade de atuar na modalidade surgiu quando a febre de procuras por quadras de areia estava iniciando em Valadares.  “Nunca pratiquei esporte de areia, até pensei em praticar o vôlei de praia ao invés do futevôlei, mas como foi um esporte que estava começando na cidade e caindo na paixão dos valadarenses, eu resolvi arriscar”.

Ainda segundo o levantamento divulgado, 62% das pessoas que se consideram fãs e têm interesse em futevôlei têm entre 18 e 39 anos.

Por ser um esporte que envolve areia, a locomoção dos atletas fica mais limitada e, por isso, o esforço corporal acaba resultando em uma notável melhoria no funcionamento dos músculos e o aumento da resistência cardiovascular.

Condicionamento físico

“O condicionamento físico que o esporte de areia proporciona é muito bom. A questão do deslocamento na areia é bem mais dificultoso do que no chão normal, então, já força mais as pernas e o abdome devido ao equilíbrio, fora que ter o contato direto com a areia faz muito bem pra mente, então, melhora tudo. É um esporte em que se joga de dupla, então, é incentivador. A gente busca sempre dar o melhor pra nossa dupla finalizar e trazer o ponto”, explica Ana Clara.

Ainda segundo ela, apesar de o começo parecer mais difícil, com a rotina de treinos, os movimentos vão se aperfeiçoando e os níveis melhorando. A paixão pelo futevôlei tende a crescer e se tornar cada vez mais viciante. “Eu acho um esporte incrível, apaixonante. No começo é sempre muito difícil. Pra mim, foi desafiador já que não jogava bola e não sabia nada, além das manchas roxas que ficavam até aprender o tempo de bola. Mas com os treinos e o passar do tempo, a gente vai pegando confiança, vai gostando cada vez mais, vai viciando mesmo. É um esporte que vem crescendo muito”, afirma.

Mais de 60 anos de história

Muitos brasileiros desconhecem, mas o futevôlei possui origem carioca, mais precisamente nas areias de Copacabana. Criado no início dos anos 1960, a ideia dos praticantes era misturar as principais características do futebol e do vôlei, que, ainda hoje, são os dois esportes mais praticados no Brasil. De acordo com a Confederação Brasileira de Futevôlei, há cerca de 500 mil praticantes em mais de mil arenas no País hoje em dia.

Atualmente morando em Valadares, o engenheiro Daniel Ferreira, de 26 anos, nasceu no Rio de Janeiro e é um dos milhares de fãs do esporte. Criado no litoral, a modalidade esteve presente em sua vida desde o começo da adolescência. “Eu comecei aos 13, gostando de jogar a famosa ‘altinha’, aquela brincadeira que tentamos manter a bola no ar sem utilizar as mãos ou os braços. Com o tempo, deixei de preguiça e tentei me arriscar no futevôlei. Daí em diante virou tradição pra mim”, relata.

“Acho que o mais legal de tudo que envolve o futevôlei é o esforço duplo, o treino semanal e as amizades que a gente acaba fazendo. Quem gosta de jogar se une muito, cria uma amizade legal. Eu gosto de ver como uma terapia”, finaliza Daniel. 

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