Espetáculo de balé ‘Piratas do Caribe’ enche teatro em Manhuaçu e artistas se emocionam

Projeto trabalha a inclusão de crianças na sociedade, dando a elas a oportunidade de se expressar por meio da arte

Após seis meses de preparação, o espetáculo Piratas do Caribe ganhou vida em forma de balé e abrilhantou os palcos em Manhuaçu. O espetáculo é uma iniciativa do projeto Social Mover, juntamente com a Escola de Ballet Pollydiana Salazar.

No último final de semana foram realizadas duas sessões da apresentação no Teatro João Bracks e ambas contaram com a presença do público em peso. Os professores Matheus e Pollydiana Salazar contam que a ideia do espetáculo começou em Guarapari (ES), quando conheceram um barco inspirado também no filme Piratas do Caribe.

“Ali começamos a amadurecer a ideia do tema desse espetáculo. O professor Matheus veio cheio de ideias e, juntos, começamos a elaborar todo o projeto. Ele criou o roteiro e fomos discutindo as possibilidades de encaixar tudo isso em palco e em um balé contemporâneo, sem perder a característica do filme. Fomos estudando análises, críticas, roteiros, personagens, trilhas sonoras etc”, conta a professora Pollydiana Salazar.

Das telas digitais para o mundo físico

Em 2020, em decorrência da pandemia, as companhias precisaram se adequar à apresentação online. O tema do último ano foi a história de Manhuaçu e do café, no espetáculo “Nossa terra, nosso lar”. Apesar de ter sido um sucesso, os organizadores garantem que nada se compara à fiel e calorosa presença do público.

“Vimos a possibilidade de ir para o palco e poder sentir o calor da plateia nos assistindo e vibrando conosco. Para o artista, é muito importante. Vivemos de fazer arte, inventar, levar emoção e cultura às pessoas que nos prestigiam”.

Ao todo, entre bailarinos, equipe de apoio e equipe técnica, o evento contou com mais de 90 colaboradores.

Segundo os professores, o projeto trabalha a inclusão de crianças na sociedade, dando a elas a oportunidade de se expressar e mostrar seu potencial, dando voz, ainda que de forma não verbal, para que se expressem. “O grande feito é que não era possível diferenciar alunos de uma instituição ou outra. Ali era um só espetáculo musical, grandioso e bonito”, ressaltam.

O espetáculo Piratas do Caribe atingiu um público de quase 500 pessoas nas duas sessões e, para Pollydiana Salazar, o sentimento que fica é o de gratidão ao ver todo o esforço da equipe ser compensado pela presença e o reconhecimento do público. “Tudo foi muito bem pensado e planejado, pois não trabalhamos por lucro e sim por valores de construções e vivência em que a representação é concreta, possibilitando um novo aprendizado e um novo fazer artístico para nossos alunos”, disse a professora.

O evento foi a nona montagem realizada em Manhuaçu. Além disso, a expectativa é que a apresentação seja remontada no final do primeiro semestre de 2022.

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