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Em visita à Univale, cônsul dos EUA fala em facilitar vistos para brasileiros

FOTO: Divulgação Univale

GOVERNADOR VALADARES – O cônsul dos Estados Unidos no Brasil, Daniele Faieta, esteve em Governador Valadares nessa quinta-feira (18) e visitou a Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE). Assim, a comitiva do diplomata veio ao Núcleo de Estudos sobre Desenvolvimento Regional (Neder), laboratório de pesquisas vinculado ao mestrado em Gestão Integrada do Território (GIT) e coordenado pela professora Sueli Siqueira, referência internacional em estudos migratórios. Conforme Faieta, a presença [dele] em Valadares o ajudará a conhecer a realidade local e facilitar a emissão de vistos para brasileiros que desejem viajar aos EUA.

FOTO: Divulgação Univale

“Nosso intuito de estar aqui é demonstrar que estamos aqui para ajudar as pessoas a conseguir o visto para fazer viagens, facilitando o processo. E não estou falando só teoricamente. No ano passado, nós emitimos mais de um milhão de vistos para brasileiros. E uma proporção bem grande desses vistos foi para pessoas de Minas Gerais. Queremos ajudar e tomamos muitas medidas para isso. As filas de espera [para obter o documento] eram bem longas, e agora estão muito mais curtas. E liberamos o pagamento da taxa do visto por pix. Queremos demonstrar que somos um país que acolhe viajantes brasileiros. E temos uma relação muito forte com o povo brasileiro, e especificamente o povo de Minas Gerais”, afirmou o cônsul.

FOTO: Divulgação Univale

A visita à UNIVALE e a conversa com a equipe de pesquisadores do Neder, de acordo com Faieta, traz conhecimentos sobre a realidade regional que podem ajudar o corpo diplomático dos EUA a oferecer um melhor serviço aos viajantes brasileiros que solicitem o visto.

Intercâmbio de opiniões

“Para nós é muito importante entender a situação das pessoas que viajam para os Estados Unidos. O que essas pessoas precisam? Como podemos oferecer um serviço melhor? Sem a perspectiva acadêmica sobre o viajante e sobre a pessoa que está aqui, não conseguimos fazer um bom trabalho. É fundamental a gente se informar, buscando conhecimento e o intercâmbio de opiniões. Muitas vezes, as pessoas veem as autoridades como pessoas que estão aí para negar o visto e impor a lei. E nós precisamos aplicar a lei dos Estados Unidos, primeiramente. Mas para fazer um bom trabalho é fundamental entendermos a situação local”, declarou.

Portanto no encontro entre a comitiva do cônsul e a equipe do Neder foram discutidos assuntos como o histórico de migração em Valadares e municípios do entorno, o perfil do migrante, mudanças nos fluxos migratórios. Assim como fenômenos como os das famílias transnacionais, com parentes divididos em mais de um país. Além dos impactos que essa dinâmica causa nas vidas das pessoas envolvidas. Sueli Siqueira destacou que um dos motivos que levam à migração é a falta de oportunidades no local de origem.

“A cultura da migração tem muitas variáveis que interferem nessa perspectiva da mobilidade. E o movimento de esclarecimento precisa da participação do poder público, da sociedade civil organizada e da universidade. É preciso um conjunto de ações para demonstrar que é possível permanecer [no local de origem] e ter condições de uma vida melhor, trabalhando contra essa perspectiva. Não que não seja possível migrar. Mas é preciso lembrar das possibilidades de viver aqui. E isso precisa partir de todo o conjunto da sociedade”, observou a pesquisadora.

FOTO: Divulgação Univale

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