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É prata! Brasil conquista pódio no Mundial de Asa Delta após 16 anos de espera

O Brasil está de volta à elite do voo livre internacional. A delegação verde e amarela conquistou a histórica medalha de prata no 22º Campeonato Mundial de Asa Delta, que ocorreu na desafiadora região de Tolmezzo, na Itália, de 13 a 27 de julho. O esquadrão teve apoio da Confederação Brasileira de Voo Livre – CBVL.

A equipe brasileira de asa delta obteve excelente resultado no mundial disputado na Itália, conseguindo a medalha de prata.FOTOS: Divulgação

O feito põe fim a um jejum de 16 anos sem pódios na competição. Além disso, reforça a tradição do País na modalidade e traça novas linhas em uma história de êxitos. No currículo, o Brasil tem um título por equipes, conquistado em 1999, um individual, obtido por Pepê Lopes, em 1991, e ainda sediou o certame em três ocasiões, 1991, 2003 e 2017.

Para comemorar esse resultado, a seleção precisou encarar o favoritismo de times europeus e também as adversas condições de voo. “O maior desafio foi se adaptar às montanhas altas e escarpadas daqui; uma geografia extremamente diferente da que estamos acostumados. Contudo, conseguimos traçar a estratégia certa”, revela o team leader Fabiano Nahoum.

Os segredos da conquista

Se preparar com antecedência foi um dos principais ingredientes para essa receita vencedora. “Viemos para a Itália no pré-mundial, ano passado, conhecer a região e saber o que precisaríamos em termos de estrutura para a grande prova. A partir de então, pensamos cada detalhe e iniciamos um treinamento denso, com todos os atletas”, destaca Nahoum.

Outro elemento que contribuiu com o êxito canarinho foi o pensamento de equipe. Os atletas brasileiros colocaram o resultado por equipes acima dos individuais e focaram nele o seu empenho durante os treinos, evoluindo na coordenação de voo através de rádio e incentivando a troca de informações.

“Colocar o Brasil no pódio era o claro objetivo de todos nós. Estávamos longe de ser os favoritos e algumas pessoas podem dizer que essa medalha foi uma zebra. Mas nós, de fato, trabalhamos para voar como a segundo melhor seleção do mundial”, comenta o team leader.

Resultados

Com 22.097 pontos, o Brasil ficou atrás apenas da favorita Itália, que defendia o título além de competir em casa. O bronze foi obtido pela Alemanha. Áustria e Japão completaram o top5. Além da conquista por equipes, os atletas brasileiros também obtiveram ótimos resultados individuais. Como demonstração disso, Álvaro ‘Rotor’ Sandoli obteve o sétimo lugar na classificação geral e Eduardo Oliveira garantiu o melhor tempo entre todos os pilotos no oitavo dia da competição, quando voou mais de 210 quilômetros em 4h17.

“Este título representa um resgate da reputação da asa delta no país, uma modalidade precursora e importantíssima no voo livre. Também mostra que o Brasil não estava para brincadeira”, conclui Fabiano, em tom descontraído.

Conheça a delegação brasileira

A equipe que defende o Brasil é composta por seis pilotos (Eduardo Oliveira, Marcelo Andrei da Rocha, Glauco Pinto, Konrad Heilmann, Álvaro Sandoli e David Brito Filho) e mais dois atletas independentes (Massimo Turiaco e Fábio Thomaz). O líder do esquadrão é o carioca Fabiano Nahoum.

Classificação final – Top10

  1. Itália – 24 .069 pontos
  2. Brasil – 22.097 pontos
  3. Alemanha – 21.904 pontos
  4. Áustria – 21.077 pontos
  5. Japão – 20.818 pontos
  6. Grã Bretanha – 20.752 pontos
  7. França – 18.997 pontos
  8. Suíça – 18.326 pontos
  9. Austrália – 18.141 pontos
  10. Holanda – 16.574 pontos

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