DRD migra para formato digital.Edição de hoje é a última em versão impressa

A migração da mídia impressa para o formato digital é uma tendência irreversível no mercado jornalístico. O jornalismo em suporte on-line rompe com as barreiras geográficas do veículo tradicional, e o maior alcance é acompanhado de mais dinamismo e mais interatividade à disposição dos leitores que buscam estar bem informados. O Diário do Rio Doce adapta-se agora a essa nova realidade.

A edição de hoje do DRD, a última em versão impressa, é histórica, pois marca essa transição. A trajetória de mais de seis décadas de jornalismo continua, agora on-line, mantendo a credibilidade e o respeito consolidados ao longo dos anos.O DRD surgiu em março de 1958 como um veículo de vanguarda, um dos poucos jornais de circulação diária em municípios de interior. Nessa nova fase, o compromisso é estar mais próximo de leitores e anunciantes, ampliando a produção de conteúdo, e produzindo de forma mais ágil e customizada aos hábitos de leitura on-line.O cuidado com a informação na apuração jornalística sempre foi uma das marcas do DRD, e todas as notícias, análises e opiniões de nossos jornalistas e colunistas estarão a poucos cliques de distância, para leitura em computadores, tablets ou smartphones.

A mudança para o formato digital se mostrou uma aposta bem-sucedida a todos os veículos tradicionais que ousaram fazer essa transição. Os casos de sucesso incluem o Jornal do Brasil, fundado em 1891 e que em 2010 foi o primeiro veículo que deixou de ser vendido em bancas, e o curitibano Gazeta do Povo.Nesses e em outros tradicionais meios de comunicação, a informação trazida nas publicações digitais chegou com a mesma qualidade que conquistou a fidelidade de seus leitores, mas com conteúdos multimídia e cada vez mais personalizados e interativos.

A migração para o formato digital, nesses e em outros veículos, foi seguida por um crescimento no número de leitores e de anunciantes, fundamentais para o crescimento desses jornais em uma época com outros padrões de consumo da informação.A ComScore, empresa norte-americana de análise da internet, estima que, em todo o Brasil, mais de 75 milhões de pessoas já acessam jornais em suas versões on-line. Segundo o World Press Trends Report, conceituado relatório anual sobre a indústria jornalística, a adesão de leitores a jornais em formato digital já é de mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo – das quais aproximadamente 40% já deixaram de lado os veículos impressos, e leem apenas mídias em versão on-line.

Ao produzir jornalismo para o formato digital, o DRD aposta em mais interatividade e participação do leitor. A aposta é também a de atrair mais leitores e anunciantes. O novo formato é ideal para os valadarenses que, embora tenham saído da cidade, ainda têm interesse em acompanhar as notícias da terra natal.O jornal digital também estreita o relacionamento com um novo público, mais jovem e já acostumado às mídias eletrônicas.

Nessa nova fase, o DRD deixa de lado os padrões instaurados pelo modelo impresso e incorpora as novas demandas da sociedade, que consome informação de forma mais dinâmica. O DRD encerra um ciclo de sua trajetória, mas segue firme ao se preparar para novos desafios. Nesta última edição impressa, a diretoria do jornal agradece a todos que gostam e que acreditam no DRD.

Muito obrigado a leitores, assinantes, anunciantes, colaboradores, autoridades e instituições que estiveram ao nosso lado por mais de 60 anos, nos ajudando a registrar os fatos que marcaram a história de Governador Valadares e do Leste Mineiro. Esperamos que vocês continuem conosco nessa próxima etapa, assim como esperamos agregar ainda mais pessoas a nossa versão digital. Sairemos do papel, mas jamais abandonaremos nossa missão de informar com credibilidade.

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