Deputado de Valadares devolve dinheiro para o fundo eleitoral

Coronel Sandro (deputado estadual PL/MG)

Coronel Sandro devolveu R$ 250 mil ao Tesouro Nacional

O deputado estadual Coronel Sandro (PL-MG) devolveu R$ 250 mil ao Tesouro Nacional. Segundo o político, é a segunda vez que devolve o recurso destinado ao financiamento de campanhas políticas. Em entrevista ao DIÁRIO DO RIO DOCE, o deputado explicou quais foram os seus objetivos com a devolução.

“São vários objetivos. Mas posso destacar a questão de princípios. O nosso país tem muitas dificuldades para atender às necessidades coletivas da educação, infraestrutura e outras áreas. E tenho a opinião que o dinheiro público não deveria ser para financiar campanha eleitoral”, afirma Coronel Sandro.

O deputado foi reeleito em 2022 com 65.173 votos. Segundo ele, o partido depositou em sua conta, no dia 2 de março, o valor de R$ 250 mil, mas o dinheiro foi devolvido para o Tesouro Nacional.

“Devolvi o dinheiro para o tesouro e não para o partido. Esse recurso juntou ao recurso do Tesouro Nacional. Quero acreditar, e é a minha intenção, que seja para fazer coisas boas para a população brasileira”, explica.

FEFC

O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), mais conhecido como fundão eleitoral, foi estabelecido pela lei nº 13.487, de 6 de outubro de 2017. Os recursos são repassados aos partidos, que repassam para os candidatos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o montante destinado aos 32 partidos políticos nas eleições majoritárias de 2022 foi de R$ 4,9 bilhões.

De acordo com o Coronel Sandro, o fundo eleitoral desequilibra a competição. “Não recrimino quem faz uso do fundão, porque há uma discrepância na destinação e isso está em discussão. Entre nós, que somos de direita, tem uma grande parte que pensa que o fundo não deve ser utilizado. Mas os nossos adversários, principalmente, de esquerda, utilizam o fundo contra a gente. O fundo proporciona uma campanha melhor. Então está sendo revisado entre todos da direita. Por outro lado desequilibra a competição, pois não há uma divisão equilibrada dos recursos do fundão eleitoral entre todos os candidatos”, acrescenta.

O cálculo de distribuição do fundo em 2022 teve como base o número de representantes eleitos para a Câmara dos Deputados e para o Senado Federal nas Eleições Gerais de 2018. Bem como o número de senadores filiados ao partido que, na data do pleito, estavam no primeiro quadriênio dos respectivos mandatos. Com isso, o valor é distribuído conforme a representatividade de cada partido.

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