Covid-19: Prefeito cobra ação mais efetiva do Estado em reunião no MP

Uma das preocupações é com a regulação pelo Estado de pacientes de outras regiões para Valadares

O prefeito André Merlo voltou a cobrar do Estado uma ação mais efetiva em relação aos pacientes da Covid-19 da cidade e macrorregião que são atendidos em Governador Valadares. A preocupação do prefeito é com uma possível falta de leitos, em caso de aumento dos índices de contaminação pelo novo coronavírus, e a regulação, pelo Estado, de pacientes de outras regiões para Valadares.

Essa cobrança foi reiterada em uma reunião realizada na tarde desta segunda-feira (30) na sede do Ministério Público, com o promotor de Justiça Randal Bianchini, representantes da Secretaria Municipal de Saúde, da Superintendência Regional de Saúde, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Procuradoria Geral do Município (PGM) e dos hospitais particulares da cidade com leitos de UTI-Covid.

Nova reunião poderá ser realizada ainda nesta semana com o secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, para discutir ações mais concretas.

“O nosso foco é salvar vidas. O Estado tem que olhar de forma diferente para Valadares agora. Apesar de termos tomado todas as providências para ampliarmos a rede de atendimento e já contarmos com 58 leitos de UTI-Sus Covid, precisamos unir nossas forças, ainda mais, para evitar um colapso na saúde de Valadares”, enfatizou o prefeito.

Em suas considerações, o promotor Randal Bianchini endossou a fala do prefeito. “Temos acompanhado de perto o trabalho do Município, e sabemos que tem sido feito. Assim como o do Estado, que também tem trabalhado. Mas todo mundo chegou ao limite. Essa discussão precisa ser levada com urgência para o secretário de Estado, para resultados mais efetivos”, disse o promotor.

Os representantes dos hospitais, inclusive da rede pública de saúde (HM), alertaram sobre a falta de profissionais, como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas respiratórios na cidade – muitos estão afastados por causa da doença ou desistiram do trabalho por causa dos riscos da profissão -, que são fundamentais para o tratamento do paciente, assim como também a preocupação com a falta de leitos.

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