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Contratações temporárias devem subir em Minas Gerais neste ano

O comércio varejista mineiro deve contratar temporariamente aproximadamente 15 mil trabalhadores. No ano passado foram gerados 8 mil postos de trabalhos temporários, conforme informações da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG).

A análise do economista da FCDL-MG, Vinícius Carlos, é que os números são positivos para Minas Gerais. “Isso simboliza um alento para quem está na situação de desemprego há muito tempo devido à crise sanitária. Lógico que se comparar com os 14,1 milhões de desempregados que temos atualmente, de acordo com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), é muito irrisório diante do valor, mas já é algo que dá um novo clima para o mercado”, explica.

O economista esclarece que essas vagas serão tanto para o setor de serviços como o comércio varejista, bares, restaurantes entre outros. Outro ponto é que no período de grandes picos da crise pandêmica, os empresários investiram no e-commerce e, agora, voltam para uma terceira modalidade: o fisiodigital. “Agora, esses comerciantes que investiram no digital também apostam na retomada das vendas presenciais sem perder essa fidelidade conquistada nas vendas on-line. Esse planejamento na contratação temporária também servirá para dinamizar esses atendimentos e separar as equipes que ficarão responsáveis por cada setor das lojas”, salienta Vinícius Carlos.

Já o diretor das Unidades de Negócios de Staffing e Inhouse na Randstad, Toni Camargo, aponta que a previsão para Minas Gerais é de crescimento de 30% nos postos de trabalhos temporários se comparado ao ano passado. “Os empresários estão mais otimistas para este fim de ano de liquidação e o Natal. Há expectativas de mais vendas que no ano passado e, consequentemente, mais contratações”, avalia.

Camargo detalha que os dados até setembro mostram que 22% dos trabalhadores temporários contratados pela Randstad entraram para o quadro fixo das empresas. “O trabalho temporário é, além de uma oportunidade de recolocação, uma chance de desenvolvimento, já que ao entrar em uma empresa, o profissional adquire novas habilidades e competências que vão somar ao seu currículo”, reforça.

O economista Vinícius Carlos explica que as contratações temporárias estão ocorrendo em um cenário de incerteza econômica. “A inflação alta, taxa básica de juros alta fazem com que as famílias mudem o perfil de consumo. Essa mudança faz com que essas prioridades voltem para o consumo alimentício, medicamentos e transporte. Cabe ao empresário tornar o seu produto estrategicamente mais atrativo”. FCDL-MG

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