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Com o fim da audiência do Caso de Mariana em Londres, atingidos pela barragem aguardam a decisão nas próximas semanas

Aconteceu nessa sexta-feira (8) o último dia de audiência no Tribunal de Apelação da Inglaterra sobre o Caso Mariana. Cerca de 200 mil brasileiros pedem que a mineradora BHP seja julgada na Inglaterra pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG), em 2015. O advogado Pedro Martins, sócio de um escritório de advocacia que representa os atingidos pela tragédia ambiental, está confiante em reverter a decisão anterior, que foi negada.

“Nestes cinco dias de audiência, conseguimos responder a todas as perguntas dos juízes do Tribunal de Apelação inglês. Argumentamos que a decisão anterior havia sido equivocada e explicamos porque as cortes inglesas devem, sim, aceitar a jurisdição e permitir que o caso prossiga”, ressaltou o advogado.

Área afetada pelo rompimento da barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais, em 2015 ( Agência Brasil)

Juízes demonstram interesse pelo caso

O advogado destacou, ainda, que os cinco dias de audiência foi positivo. Além de salientar que os juízes demostraram interesse pelo caso. “Eles demonstraram querer entender de forma profunda e detalhada todas as questões, mesmo as mais complicadas que envolvem a nossa argumentação. Conseguimos explicar todos os pontos claramente”, destaca.

O processo de jurisdição inglesa foi aceito pelo Tribunal de Apelação. O processo deverá seguir para a fase de mérito, ou seja, a responsabilidade da BHP pelo rompimento da barragem de Fundão, e a extensão dos danos causados será avaliada. “Nossa expectativa, com base no tempo que levou para o Tribunal publicar a decisão da reabertura do processo, que conquistamos em 2021, é que a resposta que esperamos agora chegue em algumas semanas”, concluiu.

O rompimento da barragem de Fundão em Mariana (Divulgação)

Desastre aconteceu há seis anos

Considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem de Fundão em Mariana aconteceu há mais de seis anos, e até hoje muitos continuam à espera de serem adequadamente compensados pelas suas perdas.

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