Ciaat: Em menos de um ano, reflorestamento já supera área de 476 campos de futebol

Neste mês de agosto, o Centro de Informação e Assessoria Técnica (CIAAT), organização não-governamental localizada em Governador Valadares, firmou novo contrato junto à Fundação Renova para manter em campo as equipes que realizam atividades essenciais à restauração florestal da região. 

As atividades previstas no contrato são necessárias para garantir que as mudas de espécies florestais, plantadas nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) em que a restauração foi iniciada, tenham condições de se desenvolver. No total, as 149 Unidades de Trabalho somam uma área de 342 hectares, que corresponde a mais de 476 campos de futebol

A renovação do contrato resguarda o trabalho desenvolvido desde 2019 nos municípios de Governador Valadares, Galiléia e Periquito, de modo a garantir o cumprimento do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) Governança mesmo durante a pandemia. Assim, o emprego de 60 colaboradores que trabalham diretamente na manutenção de mais de 169 mil mudas também é assegurado. 

As mudas demandam tratos culturais específicos para se manterem isentas de mato-competição e de pragas. Na etapa atual, o trabalho envolve aplicação de adubo, coroamento, proteção contra as formigas-cortadeiras e manutenção de aceiros para evitar a propagação de fogo. 

Para evitar o risco de contaminação pelo Coronavírus, os colaboradores foram testados e receberam treinamento com base em dois protocolos para prevenção da Covid-19, ambos do portfólio da Fundação Renova. Além da adequação dos veículos utilizados, lavagem constante das mãos e uso de álcool em gel 70%, as operações que exigem proximidade entre pessoas são executadas com o uso das devidas máscaras de proteção. 

O projeto executado pelo CIAAT faz parte do Programa de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs), financiado pela Fundação Renova. A Fundação foi criada em 2016 para atender ao TTAC Governança, que visa a reparação e compensação dos municípios atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão, ocorrido em 2015. 

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