Casal de Governador Valadares tem R$ 11 milhões bloqueados em bens por suspeita de fraude

FOTO: Polícia Civil

Na terça-feira (2), a Polícia Civil de Minas Gerais (PC) cumpriu mandados de busca e apreensão na cidade de Conselheiro Pena. De acordo com a polícia, o objetivo da ação é reunir provas sobre a fraude cometida por um homem e uma mulher contra o sócio, um idoso de 75 anos. 

Ainda de acordo com as investigações da Polícia Civil, a vítima é proprietária de uma fazenda em Rio Casca, na Zona da Mata. Na última sexta-feira (28), a Justiça bloqueou ativos no valor de R$ 11 milhões do casal investigado. Além de apreender uma fazenda de gado no interior do estado do Maranhão.

As investigações começaram em 2019

De acordo com o investigador responsável pelo caso, Carlos Roberto Souza da Silva, chefe do Departamento de Polícia Civil em Rio Casca, no ano de 2019 o casal investigado, moradores da cidade de Governador Valadares, e a vítima formaram uma parceria e adquiriram uma fazenda no Maranhão. A administração da parceria deveria ser compartilhada entre a vítima e os investigados.

Ainda segundo a investigação, em 2021, através de fraude, o casal obteve um certificado digital em nome da vítima. E em seguida alterou o contrato social da propriedade, dando aos investigados total autonomia. Com poder para gerenciar o negócio, o casal começou a contrair empréstimos no valor de R$ 11 milhões, R$ 4 milhões e R$ 2 milhões sucessivamente, usando a fazenda como garantia.

Um ano depois, com a fazenda em inventário após a morte da esposa da vítima, o casal investigado alterou o contrato social para remover a vítima da sociedade – apesar de deter 50% das cotas – sem qualquer compensação. De acordo com a polícia, eles também transferiram fraudulentamente mais de 2.700 cabeças de gado registradas em nome da vítima para o nome da suspeita.

Casal de Governador Valadares tem R$ 11 milhões bloqueados em bens por suspeita de fraude de fazenda de gado – FOTO: Polícia Civil

A decisão judicial também afastou o casal da administração da fazenda e colocou o idoso administrador da propriedade. “A Polícia Civil agora continua as investigações no sentido de apurar se há outras pessoas envolvidas na fraude. Seja em Minas Gerais ou no Maranhão”, conclui o delegado Carlos Roberto.

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