A Prefeitura de Valadares, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está intensificando os trabalhos de combate ao Aedes aegypti nos bairros que apresentam alto índice de infestação e notificações de arboviroses (dengue, zika e chikungunya). O tratamento está sendo realizado com pulverização espacial Ultra Baixo Volume (UBV), ou seja, com bomba costal motorizada portátil.
Segundo a Prefeitura, esse aparelho é considerado mais eficaz do que o fumacê, uma vez que a bomba costal se aproxima de forma direta na residência, atingindo os mosquitos na fase adulta. Na manhã dessa quinta (22) e sexta-feira (23), os Agentes Comunitários de Endemias (ACE’s) aplicaram o inseticida nos bairros Vitória e Turmalina.
Além disso, na próxima semana, a ação continua sendo realizada no Turmalina e, posteriormente, no Palmeiras (dia 26, segunda-feira). Já na terça (27), os contemplados serão os bairros Santa Helena e Santa Efigênia. Na quarta (28), Lourdes, e quinta (29), os bairros São Raimundo e Vera Cruz. Para encerrar mais uma semana, na sexta (30) será a vez do São Paulo e Vila Rica. A pulverização está marcada para acontecer a partir das 8h, mas vai depender das condições climáticas para ser realizada.
No entanto, ainda de acordo com a Prefeitura, sem a participação da população, todo o serviço do Poder Público é em vão. Portanto, a SMS orienta os moradores a abrirem portas e janelas quando os agentes estiverem passando com o aparelho, para que o produto extermine os mosquitos que possam ter entrado nas residências. Além disso, é preciso proteger gaiolas, aquários, bebedouros e comedouros de animais e alimentos.
Também é recomendado manter os cuidados de sempre, ou seja, eliminando todos os locais que possam armazenar água parada; limpar calhas e caixas d’água com frequência; evitar acúmulo de lixo; colocar tela ou água fervente semanalmente nos ralos; bem como areia nos pratos e vasos de plantas.
Dados
Até essa sexta-feira (23), a 25ª semana epidemiológica, Valadares soma 4.671 casos notificados prováveis de arboviroses, sem nenhuma morte suspeita. Destas, 4.221 foram de dengue, 442 de chikungunya e 8 de zika.
