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Assistência técnica e gerencial para ampliar a produção

FOTO: Fred Seixas/DRD

GOVERNADOR VALADARES – Apresentar os indicadores técnicos e econômicos de seus cooperados. Esse foi o objetivo de uma reunião realizada na última quarta-feira (17) pela Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce. Na reunião, cooperados que integram o programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) puderam entender um pouco de como a ação auxilia o produtor rural na prática.

O projeto é uma parceria entre a Cooperativa, o Sistema Faemg e o Serviço de Aprendizagem Rural (Senar). Durante a ação, o supervisor técnico regional Ricardo Lignani explicou as diferentes vertentes trabalhadas para auxiliar os produtores rurais que integram o ATeG.

“É um programa de assistência técnica e gerencial. Além da parte técnica, que a gente vai executar na propriedade, a tecnologia de produção, a melhoria de produção, a sanidade animal, a qualidade do produto que sai da propriedade para chegar à mesa do consumidor, a gente trabalha a parte de gestão financeira. Então quando a gente fala de gestão da propriedade, nós temos a gestão de pessoas, gestão do rebanho, manejo, de forma a aumentar a produtividade, aumentar o lucro do produtor, mas a gente precisa contabilizar. A gente faz direitinho. É quanto é o custo do litro de leite do produtor, quanto que ele está tendo de retorno, então, essa gestão financeira bem equilibrada é apresentado o resultado”, pontua.

Parceria com os sindicatos

De acordo com Ricardo, a ligação do projeto com os sindicatos rurais de cada região é essencial para que cada vez mais cooperados se interessem pelo assunto e que grupos sejam formados. Há cinco anos implantado no Vale do Rio Doce, atualmente, o ATeG conta com dois grupos, somando 30 produtores rurais em cada. O técnico garante que o desenvolvimento das estatísticas finais depende, expansivamente, do engajamento e interesse do produtor participante.

“Vimos o caso de um produtor que no início do projeto produzia 180 litros de leite. Hoje ele está com 420 litros de leite, em menos de dois anos de trabalho. E esse trabalho, ele não depende só do técnico e do conhecimento do técnico que a gente fornece. Depende exclusivamente do interesse do produtor. Se ele não estiver engajado, se ele não for participativo nesse ATeG, nesse sistema de assistência técnica e gerencial, nós não teremos o resultado”.

Nesse ínterim segue também o presidente da Cooperativa, João Marques Pereira. Segundo ele, é gratificante observar o produtor rural entendendo e exercendo a atividade, além de observar os resultados, ao final de cada análise, crescendo cada vez mais. “Fico muito grato pelo que eu vi aqui hoje. Vi produtor desenvolvendo, produtor mostrando que, através dessa assistência técnica, foi capaz de transformar isso em resultados. Nós percebemos o quanto houve evolução. Vimos um produtor com 50 litros de leite que chegou à casa dos 300 litros de leite. Nós vimos um produtor que iniciou com 150 litros e tirou mais de 500 litros de leite. Então isso é o que a gente quer ver. É o produtor exercendo a atividade e entendendo dela”, afirma João.

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