“A Amazônia, o pulmão do nosso planeta”

Emmanuel Macron, presidente da França, repetindo uma velha mentira desmentida pela ciência há anos

Doria adota estratégia de virar o anti-Bolsonaro

Candidato a presidente em 2022, o tucano João Doria estabeleceu a estratégia de se distanciar de Jair Bolsonaro a cada dia. Criador do movimento “Bolsodoria” em 2018, ele voltou a repetir o mantra de que nunca teve “alinhamento político” ao governo Bolsonaro, e sempre que pode bate duro em temas pessoalmente caros ao presidente, como na polêmica em que preferiu se solidarizar ao presidente nacional da OAB.

Crítica a indicação

O governador também se juntou aos críticos da indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada em Washington. “Eu jamais faria isso”, disse.

Abaixo da cintura

Em público, Doria evita pegar pesado, mas, em particular, ele bate de maneira tão contundente quanto qualquer anti-bolsonarista ferrenho.

Mudança de tom

A estratégia de Doria, confirmada por aliados, é radicalizar após as eleições de 2020. Até lá, críticas serão “firmes, porém em tom elevado”.

Bandeira na mão

A ideia dos que ajudam na estratégia é que Doria chegue a 2022 com discurso anti-Bolsonaro mais radical que qualquer líder de esquerda.

Problema do cinema não é censura, é ruindade

O cinema brasileiro não tem problemas de censura, como agora pretendem seus defensores, e sim de qualidade. E certamente por isso o ministro Osmar terra (Cidadania) recomendou que diretores e produtores façam coisa que preste. Não dá para continuar como está: somente em 2018, o Fundo do Audiovisual gastou R$ 680 milhões, retirados dos cofres públicos, para bancar integralmente 151 filmes brasileiros que foram vistos em média por menos de mil espectadores.

Salas vazias

O ministro da Cidadania lembrou que cada uma das 151 produções recebeu cerca de R$ 4,5 milhões “para filmes que ninguém vai ver”.

Sessões privadas

Foram R$ 680 milhões, que fazem falta em outros setores, apenas em exibições particulares “para amigos que gostam muito do cineasta”.

Devolução

Uma mudança em pauta, segundo o ministro, é exigir a devolução de parte do dinheiro, tornando a busca por público uma parte importante.

Mentira revelada

A Nasa calou ONGs picaretas que fazem parecer que a Amazônia está em chamas. Mostrou fotos de satélite, explicou que queimadas são comuns nesta época e estão menores que a média dos últimos 15 anos.

Mentir em francês é mentir

Bolsonaro é criticado na imprensa por “falar sem pensar” ou “falar sem provas”. Já o francês Emmanuel Mácron, além de repetir a velha lorota de que a Amazônia “é o pulmão do mundo”, disse que a floresta “arde”, mentira desmentida pela Nasa. Mas no Brasil acharam o máximo.

Apenas sanguessugas

Resolução da Agência Nacional do Petróleo deu às distribuidoras, que são atravessadoras, exclusividade na venda de combustível ao posto, sem agregar qualquer valor. Agregam apenas custos ao consumidor.

Tá feia a coisa

O deputado distrital João Cardoso (Avante) passou mal na quinta e foi internado às pressas. Cinco dias antes, outro deputado, Chico Vigilante (PT), também passou mal na Câmara do DF e baixou no hospital.

Vergonha, senhores

Chega a ser constrangedora a posição dos governadores do Nordeste contra privatizar estatais. Não surpreende, mas não deixa de ser um triste sinal de compromisso com o atraso. Deveriam se envergonhar.

Tragédia parlamentar

Nas redes sociais, a postagem com mais comentários, esta semana, foi da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP). No Twitter, ela chamou o governador Wilson Witzel de “sociopata”. A grande maioria dos 31,5 mil comentários foram contra ela, que lamentou a morte do sequestrador.

Volume de postagens

O PSL dominou as redes esta semana. Desde terça (20), os deputados Carla Zambelli (SP) e Daniel Silveira (RJ) foram os que mais postaram mensagens. E há cinco do PT no top 10, diz o Congresso Data Room.

Avaliação na Bahia

Bolsonaro tem avaliação positiva de apenas 24,1% dos eleitores na Bahia, diz o Paraná Pesquisa. E o governador Rui Costa (PT) é bem avaliado por 49,6% de 1.544 eleitores ouvidos entre os dias 17 a 21.

Pensando bem…

…em grande parte da imprensa, o fogo na Amazônia parece ter se apagado em outubro de 2002 e recomeçado em maio de 2016.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM