Ministro Sérgio Moro (Justiça) sobre a situação de caos na segurança no Ceará
Bolsonaro estabelece relação direta com líderes
Passado o Carnaval, o ano político marca nova atitude do presidente Jair Bolsonaro, “azeitando” a articulação política com o Congresso. Ele, inclusive, já conversou com a maior parte dos líderes de partidos que, em geral, revelam tendência de votar em favor das teses do governo, como Arthur Lira (PP-AL). Os líderes já consideram melhor que a dos presidentes anteriores, a parte “mecânica” de liberação de recursos.
Livre da chantagem
A interlocução direta do presidente com os líderes pode dar mais trabalho, mas o livra da “chantagem” de certos figurões do Congresso.
Dinheiro não faltará
A nova atitude de Bolsonaro foi antecipada pelo ministro Paulo Guedes (Economia), ao explicar que há recursos para atender a tudo e a todos.
Autoria definida
A ordem do presidente é facilitar ao máximo a liberação de verbas para estados e municípios, inclusive, atribuindo paternidade a parlamentares.
Fim da enganação
Parlamentares batalham recursos federais para os estados, mas os governadores se apropriam das obras e as “vendem” como deles.
Cozinheiro da FAB virou ídolo para repatriados
O sargento Ataíde, da FAB, foi símbolo do acolhimento aos repatriados, na quarentena de 14 dias. Recém-recuperado de problema de saúde, ele deixou a família em São Paulo e se voluntariou como cozinheiro. Ninguém foi tão carinhoso.
Conversou, anotou a comida brasileira da qual sentiam falta, e fez de tudo, do feijão ao pudim. Ganhou simpatia e gratidão. Ao cessar sua missão, de poucos dias, quase houve rebelião de repatriados. Ficaram emocionados com sua permanência até o final.
Não teve jeito
Com todos impedidos de sair do hotel, aos poucos as diferenças se acentuaram e houve alguns conflitos entre repatriados, mas nada sério.
A hora da banana
Ao final da quarentena, houve quem se recusasse a aparecer em vídeo das despedidas, para “não ser usado” pelo governo que os resgatou.
Identidade protegida
Outros repatriados não quiseram aparecer, para não ficarem expostos entre conhecidos e vizinhos, como um suspeito de portar o vírus.
Nem um pio
Ciro Gomes, que ameaçava receber Sérgio Moro “a bala”, não deu as caras enquanto o ministro esteve no Ceará. Enfurnado em casa, em Iracema, Ciro falou mal do “governador bundão” Camilo Santana (PT), que perdeu o controle do Estado e pediu socorro a Bolsonaro.
Contagem regressiva
No próximo dia 1º vão faltar oito meses para a aposentadoria do ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF). A briga pela vaga está na rua. Ele pendura a toga em 1º de novembro.
Vizinho indesejado
A sensação em Fortaleza é a compra de apartamento de 800 metros por um filho de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, enrolado na Lava Jato. Moradores da Mansão Macedo, prédio dos milionários cearenses, com 16 vagas na garagem, estão pintados para guerra.
Jantar de alto nível
À frente da delegação brasileira no Conselho de Direitos Humanos da ONU, a ministra Damares Alves jantou, nessa segunda-feira (24), em Genebra, com colegas de países de língua portuguesa, no evento, na companhia da embaixadora do Brasil Maria Nazareth Farani de Azevedo.
R$ 87 milhões em 55 dias
Os gastos do governo federal com viagens (passagens e diárias) de servidores, terceirizados e “colaboradores eventuais” ultrapassou os R$ 87 milhões só este ano. No entanto, o valor é 92% menor que em 2019.
Atraso enlatado
Representante de refrigerantes “verdadeiramente brasileiros”, como se fosse relevante a nacionalidade de produtos que fazem mal à saúde, a Afrebras ainda utiliza expressões ao gosto da pelegada, do tipo “repúdio”, para reclamar do governo. Nada mais atrasado. E inócuo.
Beijoca é campanha
O governador do Rio, Wilson Witzel, participou dos desfiles e ainda fez questão de beijar quase todas as bandeiras das escolas. Parecia político demagogo em campanha eleitoral, que já tinha começado.
Excelência é não trabalhar
Deputados federais estão aproveitando ao máximo a folga no Carnaval. A agenda desta semana não tem nenhuma previsão de trabalho. E a agenda da semana que vem ainda nem sequer foi fechada.
Pergunta na Câmara
Podemos chamar de trabalhador, na Câmara, quem viaja dois de cada três dias úteis?