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Rede que promove migração ilegal é alvo da PF em Valadares e Itanhomi

Rede que promove migração ilegal é alvo da PF em Valadares e Itanhomi
FOTO: POLÍCIA FEDERAL

GOVERNADOR VALADARES – A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (5), um mandado de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados, pessoas físicas e jurídicas, situados em Governador Valadares, Itanhomi e São Paulo. As ações fazem parte da Operação Alpha, que apura a atuação de uma rede criminosa responsável por promover a migração ilegal de ao menos 220 pessoas para os Estados Unidos mediante pagamento. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal de Governador Valadares, que também determinou o bloqueio de bens e a indisponibilidade de valores que podem chegar a R$ 23,7 milhões.

As investigações começaram após uma denúncia feita à Delegacia da PF em Governador Valadares, relatando que um morador de Itanhomi/MG organizava o envio clandestino de migrantes utilizando rotas pela América Central e fronteira mexicana. O denunciante afirmou ainda que o suspeito ameaçava familiares das vítimas no Brasil quando havia atraso ou falta de pagamento.

Ao longo das diligências, a PF identificou diversos Registros de Eventos de Defesa Social (REDS) que mencionam ameaças atribuídas ao investigado. Também foi constatado que ele movimentava valores relacionados ao contrabando de migrantes utilizando contas bancárias de sua ex-companheira, que atualmente vive nos EUA. Mesmo sem concordar com o uso de sua conta, a mulher disse temer pela própria segurança e pela de seus familiares, devido às frequentes ameaças.

FOTO: Comando Geral

As apurações mostraram que o investigado contava com uma rede organizada para manter o esquema. Facilitadores nos Estados Unidos recebiam migrantes, cobravam valores supostamente devidos e repassavam quantias a coiotes responsáveis pela travessia na fronteira. Outros integrantes auxiliavam na compra de passagens aéreas, mesmo sabendo do caráter ilegal das viagens.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, ameaça e outros delitos que venham a ser identificados ao longo das investigações.

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