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Vídeo mostra esposa de presidente demitindo funcionária na sede do Cruzeiro

FOTO: Divulgação

Câmeras de segurança da sede administrativa do Cruzeiro registraram Fernanda Moraes de São José, advogada e esposa do presidente Wagner Pires de Sá, pegando documentos do Conselho Deliberativo e demitindo a secretária Hellen Caroline Carvalhais Rocha. As imagens são da manhã do dia 18 de junho. À noite, Hellen Caroline registrou um boletim de ocorrência contra a mulher do presidente celeste.

No BO feito por Hellen, a secretária relata ter tido o login do computador e seu email bloqueados ao chegar para trabalhar. Também de acordo com Hellen, isso teria acontecido antes de Fernanda entrar na sala para pegar os documentos e procurar por Rogério Nunes, assessor de Zezé Perrella, presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro. A esposa de Wagner Pires ainda teria tentado tomar o aparelho celular da secretária antes de demitir a funcionária.

A reportagem teve acesso ao vídeo gravado na sede do Cruzeiro. Nas imagens, Fernanda chega a apontar o dedo para a secretária antes de pegar alguns documentos que estavam na mesa e na gaveta da funcionária. Em seguida, Hellen pega sua bolsa e entra no elevador, deixando a sede administrativa.

Além de esposa do presidente Wagner Pires, Fernanda São José preside o Instituto 5 Estrelas, projeto de inclusão social fundado há dois anos, em parceria com o clube celeste. Apesar de ocupar o posto no instituto, Fernanda não tem nenhum cargo na diretoria do Cruzeiro e nem o poder de demitir Hellen, registrada como funcionária da agremiação. Por isso, a secretária voltou a trabalhar normalmente.

A confusão na sede do Cruzeiro foi apenas mais um dos conturbados episódios vividos pelo clube mineiro. Investigado por causa de suspeitas de práticas irregulares, a entidade atravessa uma crise institucional, talvez a maior em toda a sua história. Além do presidente Wagner Pires, o vice-presidente de futebol, Itair Machado, e o diretor-geral, Sérgio Nonato, também são investigados e sofrem forte pressão para deixar seus cargos.

UOL/FOLHAPRESS

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