Valadares inaugura espaço para acolhimento de gestantes

Governador Valadares vai contar agora com a “Casa da Gestante Elza da Silva”. Um espaço de acolhimento, carinho e atenção profissional para as mamães, vinculado ao Hospital Municipal (HM) e ao parto de alto risco. A inauguração acontecerá na próxima quarta-feira (4), às 10h. A casa vai trabalhar com capacidade para 20 mulheres e vai funcionar na rua São João, n° 350, Centro (antiga sede do SAMU, que recebeu as adequações necessárias).

A iniciativa da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem como objetivo contribuir para a melhoria na qualidade da assistência às gestantes em situação de risco ou com agravos do município e nas cidades vizinhas. O nome escolhido é em reconhecimento a toda dedicação de Elza da Silva, uma técnica de enfermagem que atuou durante muitos anos na maternidade do hospital e muito contribuiu para a saúde no município.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Enes Cândido, a iniciativa busca reduzir a mortalidade materna e a infantil e proporcionar o acesso universal das gestantes e em tempo hábil para intervenções que são importantes para a redução desses indicadores.

“A intenção é propor a ‘desospitalização’ dessas gestantes e puérperas, bem como recém-nascidos, o que favorecerá o giro de leitos na maternidade do Hospital Municipal de Governador Valadares”, ressaltou Enes.

Boas práticas

As práticas assistenciais adotadas pela unidade vão seguir as “Boas Práticas em Maternidade Segura” e os princípios norteadores da Humanização da Assistência, preconizados pelo Ministério da Saúde e referendados pela SES/MG.

No local serão atendidas gestantes que necessitam de atenção, mas que não precisam de internação. Elas vão poder ter acesso a alimentação e acompanhamento de uma equipe de referência, composta por enfermeira obstetra, médico obstetra, pediatra e técnico de enfermagem, podendo, ainda, contar com o apoio da psicologia, da terapia ocupacional e serviço social. As não residentes na cidade poderão, ainda, permanecer na unidade.

A casa poderá abrigar ainda puérperas e seus recém-nascidos que se encontram em tratamento para sífilis congênita e que tenham estabilidade clínica, mulheres na fase de latência do trabalho de parto que residam distante do Hospital até que se encontrem na fase ativa do trabalho de parto.

Na Casa da Gestante, as mamães terão liberdade de sair e voltar, cozinhar, assistir televisão e receber visitas nos horários ampliados, além de conhecer outras mães, trocar experiências e entender melhor os desafios desse mundo novo que é a maternidade. (Informações da Prefeitura de Governador Valadares)

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