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Univale abre diálogo sobre gênero, raça e sexualidade

FOTO: Divulgação Univale

O debate foi realizado durante a aula de Fundamentos da Ciência e da Pesquisa, no curso de mestrado em Gestão Integrada do Território 

GOVERNADOR VALADARES – Uma aula enriquecedora, que explorou questões cruciais relacionadas a gênero, raça e sexualidade, vinculadas à disciplina Fundamentos da Ciência e da Pesquisa. Contando com a participação ativa dos mestrandos do curso de Gestão Integrada do Território (GIT) da UNIVALE e convidados, promoveu um debate profundo e significativo para o ambiente acadêmico.

A aula foi marcada pela apresentação da mestranda do GIT, Juliana Xavier, que compartilhou reflexões sobre seu projeto de pesquisa, que tem como foco as questões de raça e como essas se manifestam entre os estudantes do ensino superior. 

A análise de Juliana ofereceu um olhar apurado sobre como o meio, a linguagem e a vestimenta constroem a identidade e influenciam a vivência dos espaços acadêmicos por pessoas negras. “Procuro discutir como o meio que estamos inseridos, a forma como falamos, nos vestimos, constroem nossa identidade e impactam a maneira como vivenciamos os espaços que passamos. A participação na aula foi extremamente proveitosa, pois possibilitou o diálogo interdisciplinar sobre temas tão importantes para o cenário acadêmico atual”, afirmou Juliana. 

Discursos machistas e feministas

Em seguida, a professora Renata Greco apresentou sua tese de doutorado, que discute os discursos machistas e feministas nas mudanças das políticas educacionais em Governador Valadares. Sua pesquisa provocou reflexões sobre o papel do feminismo nas transformações do ambiente educacional e sua importância na luta por igualdade de gênero.

Por fim, o professor Edmarcius Carvalho trouxe sua tese e projeto de livro, abordando o envelhecimento dos homossexuais em Governador Valadares. Ele destacou a interdisciplinaridade do tema e como os estudos de gênero podem contribuir para uma análise mais profunda dos fenômenos sociais, especialmente quando dialogam com os estudos territoriais. 

“Foi uma experiência muito enriquecedora, pois pude perceber o interesse dos alunos em entender gênero como uma categoria de análise. Conseguimos estabelecer um diálogo eficaz sobre como os estudos de gênero influenciam os estudos territoriais e vice-versa”, destaca Edmarcius.

FOTO: Divulgação Univale

A mediação das falas e perguntas ficou a cargo da professora Cristiane Mendes Netto e do professor Bruno Capilé, proporcionando um espaço aberto e acolhedor para o debate e a troca de ideias. “A temática abordada na aula aberta é relevante e considero que contribuiu muito, principalmente, com os alunos da disciplina de Fundamentos da Ciência e da Pesquisa, para ampliarem o olhar na realização de suas pesquisas de mestrado e na atuação como pesquisadores”, contou Cristiane.

Diversidade de perspectivas

Bruno Capilé ressaltou a importância de abrir espaço para a diversidade de perspectivas. “Por séculos a ciência foi marcada pela ideologia do patriarcado do homem branco, e permitir a diversidade em todos os aspectos tem possibilitado novas metodologias, abordagens e temáticas na pesquisa científica”, concluiu.

A aula aberta sobre gênero, raça e sexualidade foi um marco no mês das mulheres, provocando debates essenciais para a compreensão e transformação da sociedade. A diversidade de perspectivas apresentadas enriqueceu não apenas a disciplina Fundamentos da Ciência e da Pesquisa, mas também todo o ambiente acadêmico.

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