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Sind-UTE/MG convoca manifestação para hoje pelo pagamento integral do 13º

Governador Romeu Zema deve encontrar um ambiente hostil hoje ao chegar ao prédio da Assembleia Legislativa. FOTO: Divulgação.

Insatisfeita com o anúncio do parcelamento do pagamento do 13º salário do funcionalismo público estadual em 11 meses e da não negociação direta com os representantes da categoria, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) está convocando todos os profissionais do setor para uma manifestação hoje. A concentração será na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e a data coincide com a posse dos deputados e da nova mesa diretora da Assembleia.

O Sind-UTE/MG alega que fez várias solicitações, mas, até o momento, nem o governador Romeu Zema nem a secretária de Estado da Educação, Júlia Sant’Anna, agendaram reunião com a entidade. Mesmo durante o período de transição, após o segundo turno das eleições, não aconteceu qualquer contato.

Para o sindicato, a educação constitui uma grande e complexa rede com mais de 250 mil servidores e servidoras e mais de 3.600 escolas estaduais, 47 superintendências regionais de Ensino. Requer, portanto, um amplo processo de diálogo para a resolução dos problemas, valorização da categoria e garantia de direitos para crianças e adolescentes, jovens e adultos. É, portanto, espantoso e desrespeitoso não ter nenhum processo de diálogo com o Sind-UTE/MG.

No dia 25 de janeiro foi convocada uma reunião das entidades representantes do funcionalismo com o secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy. A expectativa era de que fosse iniciado um processo de negociação das demandas gerais do funcionalismo, o que não aconteceu. Nenhuma definição sobre o pagamento ou o pagamento do 13º salário foi apresentada ou discutida. Coibiam a reunião de maneira inócua.

Já no último dia 28, o governador Romeu Zema informou, através de sua rede social, o pagamento do décimo terceiro salário referente ao ano de 2018 parcelado em 11 vezes. O Sind-UTE/MG vem cobrando permanentemente a resolução da questão do pagamento dos salários e o pagamento integral do décimo terceiro salário.

Até o momento, sete ações tramitam na tentativa de garantir esses direitos, além de mobilizações, paralisações e manifestações, notificações ao governo e ação judicial. A política de comunicação por rede social impossibilita qualquer diálogo. A falta de diálogo prejudica, de forma mais acentuada “os/as trabalhadores/as que recebem os menores salários, tendo em vista que as parcelas desses/as trabalhadores/as serão irrisórias se comparadas aos maiores salários do Estado”.

Como a perspectiva é de agravamento do quadro, o Sind-UTE reconhece que a categoria precisa pressionar por uma mudança de comportamento. “Essa forma de governar penalizará o funcionalismo e não podemos aceitar. Diante desta situação de falta de diálogo e da imposição do parcelamento do 13º salário, o Sind-UTE/MG convoca todos os trabalhadores da educação para uma manifestação no dia 1º de fevereiro, com concentração na Assembleia Legislativa de Minas Gerais”.

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