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Sind-UTE cobra nomeações de servidores aprovados em concursos públicos em MG

Servidores estiveram na tarde de ontem na sede da Superintendência Regional de Ensino (SRE), em Valadares.Fotos: Eduardo Lima

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) está mobilizando servidores da rede de educação, Superintendências Regionais de Ensino e órgão centrais de ensino para a paralisação das atividades e assembleia estadual na próxima terça-feira, dia 13, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. A categoria esteve na tarde de ontem (8) fazendo manifestação na 13ª Superintendência Regional de Ensino (SRE), em Governador Valadares, para reforçar a convocação. Em pauta, a defesa de nomeações dos concursados, as demissões promovidas pelo governo Romeu Zema (Novo) e a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

O ato teve início às 14 horas, saindo da sede da União Operária, em sentido à Superintendência Regional de Ensino (SRE). O presidente do Sind-UTE/GV, Rafael Toledo, esteve em Valadares para acompanhar os atos e reuniões da categoria. Toledo alega que o Governo do Estado não cumpriu ainda com as nomeações de servidores aprovados em concursos públicos. “Fomos conversar com os servidores, fazer um levantamento do que está acontecendo até o momento. Uma das principais pautas de defesa que levamos foi sobre a questão de nomeações de servidores. Houve concursos públicos na área da educação nos anos de 2014 e 2017; porém, não houve as nomeações do governo, que ainda não sinalizou sobre o assunto com a categoria. Neste ano esperamos a nomeação de cerca de mil concursados, mas o ritmo do governo segue lento. Outra situação é o pagamento do nosso salário. Temos um reajuste constitucional anualmente, que ainda não foi feito pelo governo, sob a justificativa de priorizar ajustar as contas”, explicou.

Rafael também comentou sobre a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), da Lei Complementar 159/2017, criado para fornecer aos estados com grave desequilíbrio financeiro os instrumentos para o ajuste de suas contas. O receio da categoria é que o RRF não resulte na economia necessária aos cofres públicos e traga consequências graves para o Estado. “Com relação ao governo Zema, o Sind-UTE concentra, no segundo semestre deste ano, foco no combate ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), aprovado durante o período Temer. A prioridade do governo do Partido Novo é aderir ao RRF, em que o Estado fica obrigado a programar medidas emergenciais e reformas institucionais. Em contrapartida, tem a sua dívida com a União suspensa, por um período de três anos, podendo ser prorrogado por mais 36 meses. Após, a dívida deverá ser paga, acrescida dos juros apurados ao longo desse período”, comentou.

Ao final do ato, o Sind-UTE entregou uma cartilha de orientação de ações e convocações para a manifestação no dia 13 na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.

Eduardo Lima | eduardolima@drd.com.br

 

 

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