Ministro Fernando Azevedo e Silva (Defesa) explica o papel das Forças Armadas na pandemia
Estados ‘isolacionistas’ aderem à flexibilização
Jair Bolsonaro ainda paga o preço pela defesa da flexibilização das medidas de isolamento ou distanciamento social, mas alguns dos governadores que jogam para a plateia criticando o presidente, a quem chegaram a chamar de “irresponsável”, foram os primeiros a liberar o funcionamento de atividades, na tentativa de minimizar os efeitos catastróficos na economia. No Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB), que usou e abusou de oportunismo, também flexibilizou.
Cereja do bolo
A “cereja do bolo” na onda da flexibilização é São Paulo, cujo governador João Dória chegou a provocar bate-boca virtual com o presidente.
Ciência ocasional
Foram os casos dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que até “rompeu” com o presidente “em defesa da ciência.”
Abertura radical
O catarinense Carlos Moisés (PSL), um dos defensores mais radicais do “isolacionismo”, acabou cedendo a flexibilização mais que outros.
Não precisava tanto
Apesar da menor incidência da doença no País, Tocantins era dos mais fechados. Mas o governador Mauro Carlesse (DEM) flexibilizou.
No Brasil, 63% não fazem exercícios na quarentena
Levantamento do instituto Paraná Pesquisa, com 2.218 brasileiros, em todo o País, mostra que a grande maioria dos entrevistados (62,8%) não aproveita o período de isolamento social para praticar atividades físicas, como recomendam os especialistas. Apenas pouco mais de um terço (34,4%) dizem fazer exercício. A parcela da população mais ativa tem 60 ou mais: 41,1% juram que aproveitam a quarentena para manter a forma.
Sem estudo e parado
Quase 70% dos entrevistados com educação até o nível fundamental não estão se exercitando durante o isolamento.
Elas se mexem mais
Em média, as mulheres (35,3%) estão se exercitando mais que os homens (33,4%), segundo o Paraná Pesquisa.
Dados da pesquisa
O Paraná Pesquisas ouviu 2.218 habitantes com 16 anos ou mais em 26 estados e DF, em 212 municípios, entre os dias 13 e 16 de abril.
Vírus da mídia
O presidente Jair Bolsonaro adorou a brincadeira, que leu no site Diário do Poder, em que o governador Ibaneis Rocha afirmou que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta “pegou o vírus da mídia”. Riu muito.
Tô fora
Ibaneis Rocha comunicou por Whatsapp aos colegas do Fórum de Governadores, que já não se sente à vontade para continuar coordenando a iniciativa, que ele articulou logo após a posse, em 2019.
Inveja mata
Deputado das antigas, que viu Rodrigo Maia moleque, pede paciência: “O Rodrigo, que se acha um gênio da política, passou a vida voando Rio-Brasília-Rio em voos ao lado de Bolsonaro”, lembra; “aí chega 2018, ele quase não foi reeleito e ainda viu o capitão virar presidente. Inveja mata”.
Dedo acusador
O governo de São Paulo protagonizou caso clássico de “o acerto é meu, o erro é seu”, e culpou o Ministério da Saúde, que apenas soma os dados informados pelos estados, pelo número de óbitos maior que o real.
Único na bancada
O deputado Daniel Coelho (Cidadania) foi o único pernambucano a votar contra a “ajuda emergencial” a estados, inventada por Rodrigo Maia, para garantir R$ 50 bilhões a São Paulo.
Congresso ‘perde o trem’
O prejuízo do trabalho em marcha lenta dos parlamentares ao Brasil foi marca da tramitação da MP do contrato verde amarelo. Para Peterson Vilela, faltou agilidade e, na situação atual, a preocupação é com a manutenção dos empregos existentes e não com a criação de novos.
Com quem contar
Com o isolamento mantido pelo país, a Bandeirantes prorrogou até 10 de maio a liberação do sinal de seus canais pagos. Manteve a ideia de levar informação, diversão e conhecimento durante a quarentena.
Eleições mantidas
O primeiro relatório do grupo de trabalho do Tribunal Superior Eleitoral, que avalia o impacto do coronavírus, garante que “há condições materiais para a implementação das eleições no corrente ano”.
Pensando bem…
…há um mundo de diferença entre um ministro da Saúde técnico e um ministro ex-deputado candidato a Mr. Simpatia.
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