SEE-MG cria manual que auxilia na manutenção e nos cuidados dos prédios escolares da rede estadual

Material indica rotina de conservação e soluções para pequenos reparos que evitam o comprometimento das construções

A necessidade de manter a manutenção em dia é uma atitude importante que deve ser tomada para conservar bem cuidadas as construções dos prédios das unidades de ensino. Pensando nisso, a Diretoria de Rede Física da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) elaborou e encaminhou um material para orientar e auxiliar os diretores das escolas da rede pública estadual neste trabalho. O Manual de Manutenção dos Prédios Escolares 2021 traz um plano e uma rotina que têm como objetivo efetuar reparos importantes nos equipamentos prediais, resolvendo possíveis defeitos e proporcionando, assim, durabilidade muito maior.

Em 24 páginas, a equipe aponta cuidados que devem ser tomados e sinaliza atitudes, muitas vezes simples, que garantem a manutenção das estruturas. Além disso, ainda indica medidas corretivas para sanar desgastes nos equipamentos. Entre cuidados sugeridos, por exemplo, está a observação dos pisos das escolas. “Com a mudança da temperatura, lajotas ou ladrilhos podem estourar ou descolar. Sempre que isso acontecer, recoloque imediatamente a peça. Assim evita-se maiores estragos ou a ocorrência de acidentes”, lembra a publicação. Outros pontos, como o estabelecimento de um cronograma de manutenções semanais, mensais, semestrais e anuais também é recomendado como medida a ser tomada por diretores e diretoras das escolas da rede estadual.

De acordo com a diretora de Gestão da Rede Física da SEE/MG, Maria Angélica de Andrade Vasconcelos, além de atuar para que os imóveis possam ser devidamente preservados, o material vai ajudar no momento de indicar quais ações podem, de forma correta, serem custeadas com a verba proposta para a manutenção predial. Para o ano letivo de 2021, a SEE/MG prevê destinar um adicional de manutenção para pequenos reparos e pinturas de até R$ 90 milhões.

Maria Angélica ainda ressalta que um ambiente em que a infraestrutura está devidamente cuidada, contribui para o processo de ensino e aprendizagem, convívio e crescimentos dos estudantes. “Esperamos que este documento possa contribuir para intensificar nas equipes gestoras das escolas esse olhar direcionado para os cuidados preventivos com a infraestrutura predial, de modo a evitar que os problemas se acumulem ou agravem com o tempo, contribuindo, assim, para uma correta e eficiente gestão dos recursos públicos”.

O material foi encaminhado nesta semana para as Superintendências Regionais de Ensino (SREs) para ser compartilhado também com todas as escolas da rede estadual.

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