Segundo Carol Sangali, estoque do município melhorou, mas ainda faltam alguns ítens
Durante encontro nessa quarta-feira (16) entre o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, e autoridades do município, a secretária municipal de Saúde, Caroline Sangali, concedeu entrevista ao DRD e falou sobre o estoque de medicamentos da cidade.
Em agosto deste ano, a Secretaria de Saúde chegou a definir a situação como “angustiante” e até mesmo como o “pior cenário da história” no que diz respeito à falta de insumos. No entanto, apesar de o problema ainda existir, as expectativas do setor público de saúde estão um pouco mais animadoras.
“A gente ainda vive a falta de alguns insumos, como, por exemplo a Dipirona, Neostigmina, Furosemida, o contraste para fazer os exames cardiológicos, tomografias e ressonâncias. A gente ainda vive este momento, mas melhorou. De 150 itens, a gente já conseguiu regularizar mais da metade. A previsão é que em janeiro e fevereiro isso volte a se restabelecer”, informou Sangali.
A secretária complementou, ainda, que o município já conseguiu licitar o soro fisiológico. O medicamento, que também está em falta, chegou a custar dez vezes mais caro aos cofres públicos nos últimos meses – saltando de R$ 2 para R$ 20 a cada 500 ml. “Mas ainda não está assinado; a gente continua no plano de contingência”, ressaltou.
DEMANDA
De acordo com a secretária, o tema segue na lista de prioridades entre as petições do município à Secretaria de Estado de Saúde, bem como ao Governo Federal. Inclusive nesta quinta-feira (17) haverá uma nova reunião entre as redes de atenção à saúde, ocasião em que o assunto deverá ser pauta novamente.
“As OPMEs [Órteses, Próteses e Materiais Especiais] sofreram um aumento de 40% por conta da inflação. Então não são só medicamentos, tem outros insumos em falta, porque a tabela do SUS é muito defasada e a gente não consegue suprir essa demanda por conta da quantidade de pacientes, que são de toda a região”, concluiu Caroline Sangali.