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Retorno do Módulo 2 segue indefinido

A pandemia do novo coronavírus paralisou as atividades do futebol em todo o Brasil. Em Minas Gerais, após uma rodada de portões fechados, os Módulos I e II foram suspensos até o dia 30 de abril. Alguns clubes da capital foram obrigados a dar férias coletivas e reduzir salários do elenco.

No interior, a situação dos clubes é mais complicada, já que os contratos trabalhistas vão só até o fim de maio.

Em meio às incertezas, O Democrata- GV aguarda ainda um posicionamento da Federação Mineira de Futebol (FMF), sobre as medidas que serão tomadas.

Situação do Democrata

O Campeonato Mineiro Módulo 2 está parado desde o dia 16 de março. O Democrata se encontra na sétima posição na tabela, com 8 pontos. O líder do campeonato é o Pouso Alegre, com 16 pontos.

Uma videoconferência com a FMF está agendada para acontecer nesta quarta-feira (22). Porém, a assessoria de comunicação do Democrata ainda não teve retorno. Por telefone, o gerente de Futebol do clube, Estefano Caetano, falou com o DRD sobre a situação da Pantera no momento.

“Estamos aguardando uma posição da Federação Mineira sobre possível volta da competição. Até o momento, está tudo parado. Mas acredito que o campeonato não será cancelado, porque se trata de divisão de acesso e não interfere no calendário da CBF. Nenhum clube disputa o Brasileiro”, disse.

Enquanto isso, jogadores do Democrata estão em casa, recebendo recomendações do clube sobre os cuidados com isolamento e treinamentos para manter a forma.

Salários

Com o passar dos dias, e sem definição, toda decisão parece ser latente. O maior desafio dos clubes neste momento é manter a folha salarial dos jogadores em dia.

“O coronavírus causou estrago muito grande, mas ninguém tem culpa nisso. Nem a CBF, nem a FMF. É uma calamidade. Agora é ver a melhor maneira para o retorno das atividades”, declarou Caetano.

Em contato com o diretor de Futebol do clube, Edvaldo Soares, ele disse que aguarda solução da federação. “Isso você tem que perguntar para eles. A decisão de cada clube passa pelo ‘ok’ da Federação. Eles é que sabem”, disse.

Situação parecida coma dos demais clubes, que também aguardam decisões. Quarto colocado do Módulo 2, o Guarani de Divinópolis liberou seus atletas no último dia 19 de março. O clube pagou metade do salário dos atletas quando da liberação para que eles fossem para casa com dinheiro.

Se, por acaso, um clube decidir abandonar o campeonato, as consequências não serão leves, comprometendo o futuro da equipe nos próximos anos.

O abandono de competição implica em rebaixamento, proibição de disputar outras competições da federação por dois anos e multa que pode chegar a 300 mil reais.

Valadares permanece sem esportes

Principais formas de entretenimento em Governador Valadares, os campeonatos de futebol amador também estão suspensos. Alguns boleiros se arriscam em peladas para matar a saudade, mas a realização de campeonatos é morna, mesmo com a flexibilização dos decretos publicados pela Prefeitura Municipal.

O  esportista valadarense Quiel Patrício Dorneles não vê a hora de tudo se normalizar e voltar a realizar campeonatos no bairro JK1.

“Tá tudo parado ainda. Alguns jogos amistosos irão acontecer, mas sem divulgação e sem a presença do público. Espero que esse momento ruim passe logo e possamos voltar a organizar nossas competições e divulgar para os amigos”, disse.

A cobertura da imprensa também vive momento de adaptações. Sem futebol para cobrir, o jornalista e administrador do site GV Esportes Fábio Velame revelou que a rotina da cobertura local está complicada.

“Meio complicada essa atual situação. Não tem como atualizar conteúdo no site, como antes. O material mais recente foi uma entrevista com três jogadores de futebol que estão encontrando maneiras de manter a forma enquanto os campeonatos não voltam. Espero que volte ao normal, porque eu gosto dessa área e sinto falta”, comentou.

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