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Ranking de Shangai classifica UFMG entre as 500 melhores universidades do mundo

Instituição integra os grupos das três federais mais bem ranqueadas e das seis melhores do Brasil

A UFMG manteve o bom desempenho de anos anteriores no Ranking de Shangai e ficou entre as 500 melhores universidades do mundo. Na edição 2022 do ranqueamento, é uma das três federais brasileiras mais bem classificadas – a UFRJ e a UFRGS também estão na faixa 401-500.

O ranking lista as mil melhores universidades. Integram essa relação 21 instituições de ensino e pesquisa brasileiras, todas públicas. Universidades públicas estaduais como USP, Unicamp e Unesp, assim como as federais, também aparecem em destaque.

A quantidade de artigos publicados por pesquisadores da UFMG nas revistas Nature e Science cresceu aproximadamente 18% no período de 2017 a 2021 na comparação com o período anterior (2016-2020) – esse é um dos critérios que compõem o quesito Resultado da pesquisa. Apenas em 2021, foram publicados nove artigos nos periódicos do grupo Science e 21 nos da Nature. No outro critério relacionado aos resultados da pesquisa, total de artigos indexados no Science Citation Index-Expanded e no Social Science Citation Index em 2021, a Universidade manteve seu desempenho.

Houve melhora também na produção acadêmica per capita da UFMG. Esse quesito é baseado na média ponderada dos indicadores da instituição no ranking dividida pelo número de docentes e pesquisadores em tempo integral.

“De forma geral, a UFMG tem mantido seu desempenho no Ranking de Shangai, com indicadores consistentes, o que denota estabilidade e também sua relevância nos cenários brasileiro e mundial”, afirma o diretor de Produção Científica da Pró-reitoria de Pesquisa, professor Carlos Basílio. 

A reitora Sandra Regina Goulart Almeida lembra que o desempenho da UFMG no Ranking de Shangai é compatível com o reconhecimento que a Universidade tem obtido em todas as demais avaliações, nacionais e internacionais. “Os padrões de avaliação não são exatamente os mesmos, mas a UFMG permanece sempre bem posicionada”, argumenta. Sandra destaca uma particularidade que ficou evidenciada na lista de Shangai: a força das instituições públicas de ensino superior do Brasil. “Apenas universidades federais e estaduais do país integram a lista deste ano, o que é mais uma demonstração da importância da pesquisa feita nas nossas instituições, que oferecem soluções para as questões mais diversas postas pela sociedade brasileira, mesmo em um cenário adverso, de cortes continuados de recursos”, afirma. “A universidade pública é um patrimônio que precisa ser valorizado. E o resultado desse ranking confirma o quão relevante esse sistema é.”

Classificação agrupada
O Ranking de Shangai define a posição exata das primeiras 100 universidades da lista. A partir daí, as instituições são agrupadas por dezenas ou centenas, sem determinação de ordem.

O Academic Ranking of World Universities (ARWU), também conhecido como Ranking de Shanghai, foi iniciado em 2003 pelo Center for World-Class Universities (CWCU). A partir de 2009, foi assumido pela Shanghai Ranking Consultancy, organização independente. O ARWU avalia todas as universidades que possuem Prêmio Nobel, Medalha Fields, pesquisadores altamente citados ou artigos publicados na Nature ou Science, além dos trabalhos indexados pelo Science Citation Index-Expanded (SCIE) e pelo Social Science Citation Index (SSCI).

(Itamar Rigueira Jr.)

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