SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com mais de 2 milhões de seguidores, o padre Alessandro Campos é bastante requisitado para shows e eventos pelo Brasil. Só neste mês de junho, ele recebeu R$ 975 mil por três shows na Bahia (Barreiras, Itatim e Campo Formoso), como aponta o Painel de Transparência do estado.
O sacerdote de 43 anos, autor de livros, se tornou bastante conhecido por cantar músicas religiosas com a levada sertaneja. Ele nasceu em Guaratinguetá (SP) e demonstrou vontade de entrar no ramo aos sete anos, quando já brincava de ser padre ao ministrar missas fictícias em casa. Em 2014, retornou à Diocese de Mogi das Cruzes, onde recebeu a bênção do bispo Dom Luiz Stringhini. Daquele momento em diante, começou a propagar a fé em veículos de comunicação.
Pelas redes sociais, se autointitula o “padre sertanejo do Brasil” e não abre mão do cinto e do chapéu. Em 2021, ele teve uma crise com um ex-empresário, que o processou por uma suposta quebra de contrato e dívidas trabalhistas. Em entrevista ao Conversa com Bial (Globo), Alessandro falou sobre o assunto.
“O problema foi quando houve a confusão do sagrado com o profano. Sou o padre artista, e não o artista padre. Quando meu ex-empresário quis colocar o artista antes do padre, aí começamos a ter algumas dificuldades, que foram sanadas”, disse. No início do mês, o F5 reportou que outro padre, o Fábio de Melo, receberia R$ 600 mil por duas apresentações na Bahia. A primeira delas acontece nesta terça (24), em Quijingue, e a outra na quinta (26), no município de Nordestina.