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Projeto do Cruzeiro para Mattos passa por novo salário e perfil de trabalho

Alexandre Mattos foi um dos responsáveis pela montagem do time bicampeão em 2013/2014

FOLHAPRESS – O Cruzeiro irá se reunir com Alexandre Mattos nos próximos dias para tentar convencê-lo a voltar para o clube celeste. Contudo, um eventual retorno do dirigente a Minas Gerais será bastante distinto da sua primeira passagem, em 2012. Agora multicampeão, Mattos vai encontrar um novo projeto da diretoria celeste, que prevê redução salarial e nada de contratações para 2020.

Alexandre Mattos está desempregado desde o início de dezembro, quando foi demitido do Palmeiras. Com vários trabalhos em sequência, o dirigente aproveitou a pausa para viajar com a família. Seu retorno está previsto para este final de semana. A partir da próxima segunda (6), ele já é aguardado para conversar com Pedro Lourenço, responsável pelo departamento de futebol celeste e grande entusiasta do seu trabalho.

Se quiser voltar ao Cruzeiro, Mattos terá que se adequar à nova realidade do clube. A primeira delas é a remuneração salarial. Os quatro títulos brasileiros (dois com o Palmeiras e dois com o Cruzeiro) e um título da Copa do Brasil (Palmeiras) o tornaram um dos dirigentes mais bem pagos do futebol brasileiro. Em situação totalmente oposta, o Cruzeiro quer enxugar gastos e não tem condições de pagar ao dirigente o montante que ele recebia no alviverde.

“Temos hoje uma limitação financeira, aspecto de avaliação e tudo mais. Estamos olhando essa parte. O Pedro [Lourenço, novo gestor] está mais na área de futebol, e ele pode comunicar a vocês. Mas não definimos um nome, não. Acredito que nas próximas horas ou na segunda-feira ele apareça. Mas, se não for, não há problema algum. Na terça, na quarta, ele apresenta. [Mattos] foi um nome ventilado, está sendo estudado, mas não há nenhuma definição”, comentou Saulo Froés, presidente no núcleo diretivo transitório do Cruzeiro.

Outra mudança que Mattos precisará adotar se aceitar a proposta do Cruzeiro é em sua política de contratações. Principalmente no Palmeiras, o diretor contou com cifras elevadas para um bom time forte. Desta vez, ele teria mais trabalho para resolver o futuro dos atletas que estão no elenco do que sair em busca de novos nomes.

O teto salarial traçado pela diretoria será de R$ 150 mil, e mais da metade do plantel recebe valores superiores a isso. Desta forma, um dos problemas mais urgentes é resolver separadamente a situação de cada jogador. E mesmo que faça uma grande economia, o dinheiro restante deverá seguir para pagar outras pendências, já que a diretoria não pretende contratar neste início de ano. Apesar disso, a situação não seria inédita para Mattos. Vale lembrar que ele chamou atenção no Cruzeiro por causa do trabalho feito no rival América-MG, onde foi campeão da Série C em 2009.

Além de Mattos, o Cruzeiro pensou em pelo menos um outro nome: Rodrigo Pastana, hoje no Coritiba, foi analisado, mas acabou descartado pela diretoria. Um terceiro dirigente também entrou na lista de preferências, mas seu nome é mantido em sigilo. Certo é que com a chegada do futuro diretor de futebol, Marcelo Djian, que hoje ocupa o cargo, deverá deixar o clube.

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