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Programação da UFMG para esta sexta-feira abordará participação de mulheres na ciência

Projeto da Fundep inclui série que traz relatos sobre presença da mulher na produção do conhecimento

Em celebração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência (11 de fevereiro), a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) da UFMG promoverá mais uma edição do evento Mulheres na Ciência. Na ocasião, pesquisadoras de diferentes instituições produtoras de ciência e tecnologia irão conversar com o público sobre temas relacionados à trajetória de uma mulher na ciência – desde as primeiras experiências com a família e na escola, até a ocupação de cargos de liderança na estrutura acadêmica.

A roda de conversa será realizada nesta sexta-feira (11), das 16h às 17h30, com transmissão pelo canal da Fundep no Youtube. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site do Sympla

Para a professora Ana Paula Fernandes, da UFMG, dialogar sobre a presença da mulher na ciência é fundamental para o fortalecimento da própria produção e divulgação científica. “Mais mulheres precisam ter voz na academia, e precisamos de todas e todos juntos neste momento tão difícil para quem faz ciência e para quem acredita nela”, afirma. 

“A ciência precisa da diversidade para não ficar reproduzindo o que está aí desde sempre. Será que no futuro estaremos tão divididos quanto ao gênero? Eu acredito que não, e a diversidade ajuda a trazer novos ângulos, facetas e olhares para essa discussão”, completa a professora Sarug Dagir, da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Além das professoras da UFMG e da UFT, a roda de conversa reunirá Leonice Mourad, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e Simone Evaristo, do Instituto Nacional de Câncer (Inca). 

A programação prevê ainda uma intervenção da atriz Alice Mesquita, que participa do Grupo de Pesquisa de Tradução de Teatro (GTT) da UFMG.

Lançamento da série Identidades na ciência

A programação do Mulheres na Ciência inclui o lançamento da série Identidades na ciência, iniciativa da Fundep que propõe um olhar mais sensível sobre a presença da mulher na produção de conhecimento. Segundo a idealizadora da iniciativa, a jornalista Dilian Caiafa, o objetivo é “romper com o distanciamento dos ambientes ligados à ciência e contar quatro histórias de pesquisadoras brasileiras (Ana Paula Fernandes, Leonice Mourad, Simone Evaristo e Sarug Dagir), valorizando suas singularidades e suas histórias de superação e conquistas. A intenção também é mostrar que a identidade da mulher cientista é composta de várias outras”, explica Dilian.

A série inclui 20 ensaios fotográficos em que pesquisadoras brasileiras aparecem em lugares que se conectam com suas identidades, como suas casas e a natureza, e em locais que revelam seus estilos de vida. Da UFMG participam sete pesquisadoras: a própria Ana Paula Fernandes, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida (Letras), as professoras Viviane Alves (Microbiologia), Mariana Cabral (Arqueologia), Aline Santos (Fisiologia-Farmacologia), Mônica Sette Lopes (Direito) e Célia Xakriabá (Educação Indígena).

A série Identidades na ciência é fomentada pela Fundação Gabriel García Marquéz e pelo Instituto Serrapilheira, com apoio do Escritório Regional de Ciência da Unesco na América Latina e Caribe, e conta com participação da UFMG, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Apoio mútuo

Dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estimam que apenas 30% das cientistas do mundo sejam mulheres.

E onde estão elas? Como podemos fortalecer sua presença na ciência? Para responder a essas perguntas, a iniciativa Mulheres na ciência, criada em 2021, em parceria com o hub State Innovation Center, promoveu conversas com pesquisadoras brasileiras sobre os caminhos percorridos por elas em temas como saúde e biotecnologia, divulgação científica, Projeto Brumadinho UFMG, Pesquisadoras LBT e Pesquisadoras Pretas. “Buscamos criar uma cultura de participação e apoio mútuo entre as pesquisadoras. Muitas delas nos indicam outras mulheres e incentivam a participação delas, formando uma comunidade”, explica a community manager da iniciativa, Júlia Fernandes.

Com informações da UFMG

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