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Produtores de café em Minas ajudam a descobrir novas regiões com potencial para o plantio

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), junto com a Embrapa Café, desde o início de dezembro, tem desenvolvido um projeto em parceria com 43 produtores de café das regiões Sul, Sudoeste, Oeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Vale do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha, Norte, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Eles receberam sementes selecionadas pelos pesquisadores do projeto como parte da iniciativa, que busca avaliar novos cultivares com potencial para fortalecer a atividade no estado.

Integram o projeto 41 municípios e por meio dele são acompanhados os comportamentos de 16 cultivares de café, nas condições de cultivo e manejo tradicional das áreas, para recomendar as mais adequadas com base em aspectos como produtividade, precocidade, maturação uniforme e qualidade, dentre outros.

Iniciativa busca avaliar novos cultivares com potencial para fortalecer a atividade no estado – Foto: Epamig

O pesquisador Gladyston Carvalho destaca que o bom desempenho de uma cultivar depende de diversos fatores. “Na mesma região podemos encontrar diferentes condições de altitude, pluviometria, temperatura e outras mais, que interferem no desempenho final. Com este projeto queremos chegar a indicações mais precisas que permitam ao produtor comparar as condições da propriedade e ter uma opção mais adequada no momento do plantio ou da renovação da lavoura.”

De acordo com o produtor Sérgio D´Alessandro, o projeto não só amplia como qualifica a atividade cafeeira em Minas Gerais. “Esse trabalho vai proporcionar essa regionalização e nos ajudar a difundir nossa cafeicultura, que é extremamente qualificada e voltada para a qualidade da bebida.”

A secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Ana Maria Valentini, reforça a importância do desenvolvimento deste projeto. “Neste trabalho de avaliação de desempenho, é muito importante a presença desses materiais de outras instituições. Isso vai ampliar o leque de escolha do produtor, que poderá optar pela variedade mais bem adaptada à região do estado em que está localizado o cafeeiro e às aptidões de seu interesse, por exemplo, produção de cafés especiais. Com ações assim, o sistema operacional da agricultura de Minas reitera seu compromisso com a qualidade e a agregação de valor a este produto que é um dos pilares da economia mineira”, afirma.

O projeto tem o apoio financeiro do Consórcio de Pesquisa Café e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Informações: Epamig

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