Os prefeitos das quatro maiores cidades do Vale do Aço, que formam o G4 da Região Metropolitana, se reuniram na segunda-feira (16), em Coronel Fabriciano. O objetivo foi discutir a proposta de reajuste da tarifa do transporte público. O consórcio de empresas que operam nas linhas municipais que encaminharam o pedido de reajuste.
O prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinícius Silva Bizarro, foi o anfitrião. Ele recebeu os prefeitos de Santana do Paraíso, Bruno Morato, e de Timóteo, Douglas Willkys. Gustavo Nunes, prefeito de Ipatinga, participou de forma remota.
Os municípios pretendem continuar com o serviço do consórcio, mas sem prejudicar o usuário. Assim como os gestores do Vale do Aço também buscam melhorias e adequações nas linhas municipais.
As empresas pedem o reajuste de 59%, com base no IGPM de setembro de 2019 à abril 2022, uma vez que os valores ficaram congelados por dois anos. Mas em cada município é praticado um valor. No no caso da demanda do Consórcio para Fabriciano, elevaria a tarifa de R$ 4,10 para R$ 7,50. No entanto os prefeitos descartaram este aumento, mas afirmam que a inflação prejudicou as empresas, sobretudo devido ao combustível, que é o principal insumo.
De acordo com o G4, as planilhas ainda estão sob estudo. E uma das saídas possíveis é a definição de valor único da tarifa para as quatro cidades. Uma nova reunião do G4 está prevista para a próxima sexta-feira (20).
LINHAS INTERMUNICIPAIS
Desde segunda-feira (16), o transporte coletivo intermunicipal já roda com nova tarifa. O reajuste foi de R$ 17,54% para ônibus que trafegam em trechos asfaltados e de 16,88% em estradas não pavimentadas. As empresas pediam reajuste de 20%. O índice é negociado e autorizado pelo governo do Estado, uma vez que os municípios não têm a competência legal de regulamentar sob o transporte intermunicipal.
O reajuste concedido ao transporte intermunicipal já provocou um aumento de R$ 18 mil mensais nas despesas da Prefeitura de Fabriciano, com o vale-transporte dos servidores municipais.
