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Potencial de investimento: energia solar está cada vez mais presente nas casas dos mineiros

O investimento em energia solar tem ganhado cada vez mais força, seja por parte dos consumidores ou das empresas que atuam neste segmento. A expectativa para 2022 é de um mercado mais aquecido, principalmente no segundo semestre do ano. 

O custo e o benefício da adesão pelo equipamento fotovoltaico tornam o setor de geração de energia potência a longo prazo para quem busca reduzir o pagamento na conta de luz, manter uma autonomia energética, além de consolidar para as empresas um mercado que cresceu muito em uma década.

Um levantamento realizado pelo Meu Financiamento Solar (MFS), com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apresenta mais detalhes do fortalecimento da geração de energia sustentável. O Brasil atingiu, em 2022, a marca de 1 milhão de pequenas usinas de energia solar instaladas em telhados, fachadas e terrenos.

Segundo os dados da pesquisa, mais de 70% das placas fotovoltaicas instaladas estão concentradas em residências e Minas Gerais comporta 158,3 mil sistemas de geração de energia solar. Isso deixa o estado em segundo lugar, apenas atrás de São Paulo, no número de instalação do equipamento.

Ainda de acordo com o Governo de Minas, em 2021, o estado alcançou a marca histórica de 2 gigawatts (GW) em operação da fonte solar. O somatório dos valores de geração centralizada (631,16 megawatts) e distribuída (1.384,21 megawatts) correspondem à energia solar fotovoltaica gerada por grandes usinas, parques solares e também por painéis solares em residências e condomínios.

Energia solar na Expoleste 2022

De olho no potencial desse mercado é que empresários aproveitaram a Expoleste 2022, que vai até o dia 22 de maio, em Governador Valadares, para apresentar as novidades do segmento e também destacar os serviços prestados.        

“A gente está apresentando um serviço nosso que é focado na manutenção do sistema, já que todo sistema fotovoltaico precisa de manutenção, assim como um carro. Geralmente tem muita empresa que vende, mas não presta o serviço de manutenção a longo prazo. Então, além de a gente prezar por um atendimento de qualidade, focar no projeto que o cliente precisa, e não só em vender um projeto qualquer, a gente foca muito no projeto que o cliente precisa e fornece para ele a ferramenta de manutenção para ele manter a longo prazo o sistema saudável”, disse Paulo Ricardo Lima, sócio de uma empresa em Governador Valadares que trabalha com energia solar. 

Paulo Ricardo apresenta na Expoleste os serviços que a empresa oferece no segmento de energia fotovoltaica (Crédito: DRD/TV Leste)

Segundo Paulo, a mostra empresarial é um ambiente ideal para apresentar a empresa dele, que foi fundada há 7 meses, ao mercado e aos consumidores. “Não só o que a gente consegue fazer de negociação dentro da exposição, o que já está acontecendo desde o primeiro dia, a visibilidade que a gente queria para a Expoleste com a nossa marca é o nosso principal foco. Somos uma empresa nova e, pela experiência que a gente tem, gostaríamos de apresentar para o mercado. E não há melhor lugar na nossa região que a Expoleste para expor a nossa marca, as nossas ideias como empresa. Tirando a parte dos negócios, que nós fazemos aqui, a curto prazo dentro da empresa, a longo prazo os frutos que a gente colhe são muito atrativos para a gente participar”. 

Mercado potencial

Tony Ângelo trabalha há mais de 7 anos neste segmento de energia fotovoltaica. Para o empresário, além de o mercado estar mais estruturado, a previsão é que a demanda por parte dos consumidores só aumente e eles invistam mais nesse tipo de geração de energia. 

“Neste ano de 2022 há a previsão de dobrar tudo aquilo que foi instalado em 10 anos em que existe a regulamentação de energia solar no Brasil. Quem fizer o investimento ainda este ano vai ter a isenção da cobrança de tarifa até o ano de 2045; então, esse é o melhor momento. Isso vai fazer, inclusive, com que o mercado já aquecido tenha uma procura intensa pela energia solar. Então terá aumento de preço, falta de mão de obra, demora na instalação, falta de equipamento”, disse Tony.

Tony Ângelo acredita que o segmento terá o aumento na demanda de serviço para 2022 (Crédito: DRD/ TV Leste)

Rafael Sant’Ana trabalha nesta área há 10 anos, e desde 2016 focou o investimento na sua própria empresa, que atende Minas Gerais, o sul da Bahia e o Espírito Santo. Acompanhando o cenário de energia fotovoltaica, ele acredita que o Brasil tem muito potencial para crescer. “O mercado sofreu muitas mudanças no sentido de evolução de placas. Elas ficaram um pouco maiores e podendo gerar mais energia em uma área menor. O mercado brasileiro evoluiu bastante, perto do mercado mundial, que está há dez, quinze anos à frente do Brasil. Quando o Brasil começou a investir em energia fotovoltaica já era algo bem avançado na Europa e nos Estados Unidos. Até hoje, nesses países, o próprio governo e algumas empresas financiam energia solar, para poder colocar as placas nos telhados das resistências, porque por lá eles têm falta de produção de energia”, contou Rafael. 

Os desafios para os próximos anos

Mesmo com previsões otimistas, isso não isenta esse setor de algumas resistências que ainda precisam ser superadas. Os desafios encontrados pela frente vão exigir muito planejamento das empresas para dar conta da demanda e encontrar profissionais qualificados para o serviço. 

Estande sobre energia fotovoltaica na Expoleste 2022 (Crédito: DRD/ TV Leste)

“Essa é uma dificuldade que o mercado tem, principalmente por se tratar de uma mão de obra mais qualificada. Um eletricista tem a capacidade técnica para executar o serviço, mas ele também precisa ter um certo conhecimento em energia de corrente contínua, que não é comum para o dia a dia. Qualquer mão de obra que for contratada terá sim que ser qualificada. Já existe uma dificuldade no mercado em geral, e pra gente ainda mais, porque é uma mão de obra difícil de encontrar; e a gente preza muito pela qualidade e segurança, tanto do cliente quanto para a nossa equipe”, disse Tony Ângelo.

Já o Rafael avalia que o amadurecimento do mercado de energia solar passa também pela necessidade de conscientizar e informar o consumidor de forma assertiva a respeito dos serviços prestados e do funcionamento dos sistemas fotovoltaicos. 

“O desafio no mercado eu acho que ainda não mudou: ensinar o cliente a comprar. O cliente, ele é leigo. Então, muitas das vezes ele não entende o que está comprando. A energia fotovoltaica, existe muito detalhe para ser observado. O cliente aprendendo a comprar, entendendo o que ele tem que comparar, o que ele tem que observar nos orçamentos, vai conseguir fazer uma compra sadia e entender que aquele equipamento que está sendo vendido corresponde àquilo que ele deseja”, explicou Rafael Sant’Ana.  

Rafael acredita que o mercado nacional ainda tem muito espaço para se desenvolver e fortalecer a geração de energia solar (Crédito: DRD/TV Leste)

E para não errar na hora de escolher o equipamento, é bom seguir algumas dicas básicas: “As empresas estão vendendo um serviço de instalação conjugada com a venda de um equipamento de ‘x’ potência. É importante que o cliente procure um empresa que seja especializada, que tenha um tempo no mercado, que tenha o registro da empresa no CREA, tenha um engenheiro responsável pela empresa; fazer mais de um orçamento, se ele vê orçamentos discrepantes procurar outras empresas, porque o mais barato nem sempre é o melhor. É importante pesquisar e escutar várias opiniões”, destacou Rafael Sant’Ana.   

Estande sobre energia fotovoltaica na Expoleste 2022 (Crédito: DRD/ TV Leste)

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