ATALEIA – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) segue com as investigações sobre a violação de túmulos no cemitério municipal de Ataleia, no Vale do Mucuri. Aliás a polícia já ouviu um funcionário do cemitério nessa quarta-feira (25). Um vídeo que circula nas redes sociais, deste a última segunda-feira (23), mostra um caixão parcialmente queimado no local. No caixão havia um bebê. Além disso, ao lado, os policiais encontraram ossos humanos e restos mortais.
Assim sendo, a situação causou constrangimento às famílias que sepultaram entes queridos no cemitério. Em entrevista, o delegado Márcio Pereira, responsável pelas investigações, disse que a situação é grave e pede muitas explicações. “Imediatamente, determinamos que os investigadores apurassem o ocorrido e eles localizaram o coveiro do cemitério, que prestou depoimento nessa quarta-feira. Assim como a mãe da criança sepultada no dia 11 de maio. A família reconheceu as vestes usadas pela criança no sepultamento”, explicou.
Capacidade máxima
Conforme as investigações, o cemitério da cidade está com a capacidade máxima. No entanto somente em uma semana, sete pessoas foram enterradas na cidade. A PC investiga o funcionário responsável pela manutenção do local.
“O coveiro não justificou detalhes que fazem parte da investigação. O cemitério é pequeno, precisa ser expandido. E como houve esses sete óbitos, essa retirada dos corpos antigos nos leva a crer que seja para novos sepultamentos. Estão sendo apuradas as circunstâncias. E, no final, chegaremos à conclusão se houve a intenção de causar esse constrangimento familiar ou algo do tipo”, afirmou Pereira.
Mas por meio de nota, a prefeitura de Ataleia disse que o funcionário envolvido foi afastado das funções até o fim das investigações. A administração municipal vai colaborar com as investigações até que a PC conclua o caso.
Confira, portanto, a matéria completa da TV Leste.