RIO DE JANEIRO – A Petrobras prevê instalar 11 novas plataformas para produzir no pré-sal até 2027. Portanto, desde dezembro de 2022, a empresa já colocou em produção dois novos sistemas no pré-sal. Assim a P-71, no Campo de Itapu, e FPSO Almirante Barroso, no Campo de Búzios, já iniciaram as atividades. A terceira unidade (FPSO Sepetiba, no Campo de Mero) começa a trabalhar até o fim deste ano. FPSO é a sigla em inglês para plataforma flutuante de produção, armazenagem e transferência de petróleo.
Dessa forma, com os novos projetos, somados às unidades já em operação, a estimativa é que a companhia produza 3,1 milhões de barris de óleo. Portanto o valor representará 78% do total da produção. No caso da produção operada (Petrobras mais parceiros), a projeção é que o volume produzido no pré-sal alcance 3,6 milhões de boed em 2027.
Além disso a companhia informou que destinou US$ 64 bilhões para investimentos em atividades de exploração e produção. Uma parcela de 67% desses recursos será destinada a investimentos no pré-sal.
Campo de Búzios
Segundo a empresa, maior campo em águas ultraprofundas da indústria mundial, Búzios tem apresentado excelente resultado. Em junho, o campo alcançou produção acumulada de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), passados apenas cinco anos desde que iniciou sua operação. Para efeito de comparação, o Campo de Marlim, na Bacia de Campos, levou 11 anos para atingir o patamar de 1 bilhão de boe. Já o Campo de Tupi, no pré-sal, nove anos.
“Atualmente o campo de Búzios opera com cinco plataformas, todas do tipo FPSO: P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso. E a perspectiva para o futuro é muito positiva. Das 11 novas plataformas programadas para o pré-sal até 2027, seis serão destinadas a Búzios”, diz a Petrobras.