Pesquisa sobre Covid-19 inicia nova etapa de testes neste domingo (21)

Pesquisadores da IBOPE Inteligência vão aplicar testes rápidos para o coronavírus em visitas domiciliares a moradores de 133 cidades do Brasil, entre os dias 21 e 23 de junho

A pesquisa EPICOVID19-BR, que estima a proporção de casos de infecção por coronavírus no Brasil, inicia nova etapa a partir deste domingo (21). De acordo com os responsáveis pela pesquisa, a meta é realizar 33.250 testes rápidos e entrevistas em 133 cidades de todos os estados do país. Uma dessas cidades é Governador Valadares, que, de acordo com os dados oficiais, tem 559 casos confirmados de Covid-19.

Cerca de 2,6 mil pesquisadores da IBOPE Inteligência vão às ruas, nos dias 21, 22 e 23 de junho, para visitar residências e convidar 250 moradores a realizar testes rápidos para o coronavírus em cada uma das cidades incluídas na pesquisa.

“É fundamental que a população aceite participar da pesquisa. Em cada cidade, por exemplo, é preciso realizar pelo menos duzentos testes, para que possamos apresentar estimativas sobre a real dimensão da Covid-19. Além de contribuir com o esforço coletivo de enfrentamento da pandemia, o participante tem a oportunidade de realizar o exame e saber o resultado na hora”, diz a epidemiologista Mariângela Freitas da Silveira, integrante da coordenação do estudo.

pesquisa coronavírus brasil

O Estudo de Prevalência da Infecção por Covid-19 no Brasil ( EPICOVID19-BR ) é coordenado pela Universidade Federal de Pelotas com financiamento do Ministério da Saúde. Trata-se do maior levantamento populacional do mundo a estimar a prevalência de Covid-19.

Etapas anteriores

De acordo com a universidade, a segunda etapa da pesquisa apresentou evidências inéditas sobre a velocidade de expansão do coronavírus em 83 cidades do país. A proporção de pessoas que já contraíram o vírus no Brasil aumentou em 53% no período de duas semanas entre a primeira etapa, realizada de 19 a 21 de maio, e a segunda, de 4 a 5 de junho.

Os dados mais recentes também mostram que para cada diagnóstico confirmado, existem ao redor seis casos reais não notificados na população. Para se ter uma ideia, as estimativas somam mais de 1,7 milhão de pessoas que têm ou já tiveram o coronavírus. Entretanto, o total de casos notificados em 120 cidades brasileiras na véspera do segundo levantamento da pesquisa era de apenas 296.305.

Como funciona a pesquisa

O estudo inclui a cidade mais populosa de cada uma das 133 sub-regiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o território brasileiro. A seleção das residências e das pessoas que serão entrevistadas e testadas ocorre por meio de um sorteio aleatório. Tudo é feito tomando os setores censitários do IBGE como base.

Para o exame, os pesquisadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Enquanto aguarda o resultado, o participante responde as perguntas sobre sintomas da Covid-19 nas últimas semanas. Também são feitas perguntas sobre busca por assistência médica e rotina em relação às medidas de prevenção e isolamento social. Em caso de resultado positivo, os profissionais comunicam a Vigilância Epidemiológica local.

Pesquisa disponibiliza canais de informação sobre visitas

Os pesquisadores que realizam as visitas estão identificados por crachá da IBOPE Inteligência e utilizam os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas.

De acordo com os coordenadores da pesquisa, todos os profissionais são testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares. O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários, para proteger os pesquisadores e a população.

Em caso de dúvidas, os participantes podem entrar em contato para esclarecimentos sobre as visitas às casas pelos telefones 0800-800-5000, (11) 3335-8583, (11) 3335-8606; (11) 3335-8610, ou pelos e-mails pesquisa.covid-19@ufpel.edu.br e pesquisa.covid-19@ibopeinteligencia.com.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da Universidade Federal de Pelotas)

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