A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou a terceira fase da operação “Loki”. O foco da investigação é uma organização criminosa especializada em fraudar provas do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) e exames toxicológicos, em Caratinga, região do Rio Doce. Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra investigados por captar clientes para o grupo criminoso e facilitar a obtenção de laudos toxicológicos.
As investigações se iniciaram em abril de 2019, quando dois indivíduos foram presos em flagrante, no momento em que realizavam a prova de reciclagem, na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) de Caratinga. Os suspeitos estavam utilizando pontos eletrônicos e microcâmeras para obter as respostas, repassadas por outras pessoas, que estavam nos arredores do órgão. No mesmo dia foi preso em flagrante um terceiro suspeito, responsável por captar candidatos que pretendiam realizar a fraude.
Por meio da investigação, a PCMG identificou os integrantes da organização criminosa. Em maio de 2019 foi realizada a segunda fase da operação, quando três indivíduos foram presos durante a realização da prova de reciclagem na Delegacia Regional de Ouro Preto.
Ao todo, a PCMG cumpriu oito mandados de busca e apreensão em residências e autoescolas, nas cidades de Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Timóteo e Vespasiano. A operação resultou na apreensão de celulares, documentos – dois deles falsos -, uma pistola calibre 40 e mais de R$ 35.
As investigações continuam, visando à completa apuração dos fatos e à identificação de todos os envolvidos. Os trabalhos policiais, coordenados pela 2ª Delegacia Regional de Caratinga, contaram com o apoio da Delegacia Regional de Vespasiano, da Delegacia Regional de Ribeirão das Neves, do 12º Departamento de Polícia de Ipatinga e da Delegacia Regional do Barreiro, em Belo Horizonte.
