Para 39%, nível de corrupção diminuiu em 2019
Levantamento exclusivo realizado pelo Paraná Pesquisa para esta coluna e para o Diário do Poder em todo o território nacional avaliou a percepção do brasileiro sobre o nível de corrupção no setor público, depois da posse do presidente Jair Bolsonaro. Para 39,2%, a corrupção diminuiu, para 46% permaneceu igual e apenas 12% acreditam que o setor público ficou mais corrupto desde a posse, em janeiro deste ano.
Percepção positiva
Para 42,9% dos brasileiros do Norte e Centro-Oeste, a corrupção no setor público diminuiu com o atual governo.
Perspectiva regional
No Nordeste, são 18,6% aqueles que acreditam que a corrupção aumentou. Em todas as outras regiões, menos de 10% pensam assim.
Faixa etária
A faixa etária mais pessimista em relação à corrupção é a dos jovens de 16 a 24: 13% acham que a corrupção aumentou em 2019.
Pesquisa registrada
A pesquisa foi realizada com 2.222 brasileiros em 26 Estados e o DF, em 166 municípios, entre os dias 14 a 18 de dezembro de 2019.
Em 10 anos, servidores levaram R$ 8 bi em diárias
O governo federal já pagou R$ 8,1 bilhões em diárias a servidores e aos chamados “colaboradores eventuais”, como os aspones e pelegos que participam dos conselhos federais, nos últimos dez anos. Na prática, é como se, em cada um dos mais de 3.650 dias desde janeiro de 2010, o governo tivesse gasto R$ 2,21 milhões com esses pagamentos, que vão direto para o bolso sem qualquer desconto, como o imposto de renda.
Gastos despudorados
Em 2010, ano da eleição de Dilma, o gasto com diárias foi recorde: R$ 1,89 bilhão [atualizados]. Na reeleição, em 2014, R$ 1,5 bilhão.
Gastos reduzidos
Em 2017 e 2018, anos completos sob a presidência de Michel Temer, o gasto médio anual com as diárias caiu para R$ 756,2 milhões.
Austeridade na prática
O ano de 2019 ainda não acabou, mas o gasto com diárias caiu para R$ 375,1 milhões, metade do gasto observado nos últimos dois anos.
Novo SAE
Atual secretário-adjunto de Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Grossi deve ser confirmado como o novo Secretário de Assuntos Estratégicos do governo Bolsonaro nos primeiros dias de 2020.
Cotação em alta
Reitor da Fundação Getúlio Vargas, Antônio Freitas também é fellow da World Academy of Art & Science, além de ser ligado ao ministro Paulo Guedes (Economia). Tornou-se o nome mais forte para o MEC.
Produção da Câmara
Em 2019, a Câmara dos Deputados aprovou 123 projetos no plenário e 222 em caráter conclusivo na CCJ. Foram 345 no total. Em 2018, 301 propostas aprovadas, sendo 145 no plenário e 152 em comissão.
Apologia ao atraso
Em tempos de bancos sem agência, a Polícia Civil do DF ainda exige pagamento na boca do caixa da taxa para confecção de identidade. Internet banking, TED ou mesmo transferências não valem.
Os alvos da Aneel
Ao rechaçar o jogo sujo da Aneel contra a geração de energia solar, o professor Rodrigo Pinto, da Universidade da Califórnia, lembra previsão de entidades do setor que o impacto na economia será de R$ 1,5 bilhão ao ano, sem contar a geração de 600 mil novos empregos até 2035.
Grande, mas nanica
Enquete do site Diário do Poder, com mais de 1,6 mil votos únicos, mostra que 98% dos leitores dizem “não confiar na grande imprensa”. E que redes sociais e internet inspiram mais confiança que os jornalões.
Pibão nunca mais
Nos anos de chumbo, em 31 de dezembro de 1973, o general Emílio Médici anunciava que o PIB do Brasil havia crescido 11,4% no ano que se encerrava. Neste ano o PIB deve fechar em 1,2%.
Durou 69 anos
Em 30 de dezembro de 1922 foi criada a União Soviética, após ser aprovada pelo “Congresso dos Soviets”, o núcleo duro do partido comunista russo. Desfez-se 69 anos depois, em dezembro de 1991.
Pensando bem…
…apesar do alarmismo militante contra o governo Bolsonaro, um ano se passou e o Brasil não acabou. Até deu uma melhorada.
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