Pais precisam limitar tempo de tela das crianças, diz psicóloga

IMAGEM: Freepik

O mundo cada vez mais conectado significa uma exposição cada vez mais crescente às telas. Durante a infância, no entanto, a exposição excessiva não só a celulares, como a tablets e computadores, segundo estudos, aumenta o risco de déficits cerebrais.

Para a psicóloga Ana Rebeca Medeiros que atua nas áreas clínica e educacional, o uso de telas pode sim se tornar um vício:

“O uso de artefatos tecnológicos pode sim se tornar um vício. E no contexto da infância, caso não haja uma limitação do tempo diário dessa exposição às telas, as crianças facilmente podem se tornar vulneráveis à essa dependência. O tempo de tela é compreendido como o tempo total pelo qual a criança permanece exposta a todas as telas, sendo televisão, tablet, celular, entre outros”.

A dependência caracterizada pelo medo irracional de ficar sem o telefone celular – seja por ausência de um sinal ou qualquer outro motivo – é denominada nomofobia. A psicóloga Ana Rebeca Medeiros fala sobre alguns sintomas do novo transtorno, que já afeta muitas pessoas:

“A palavra nomofobia se origina de non-mobile – isso quer dizer ficar sem o aparelho de comunicação móvel. Nesse caso, o sentimento se aproxima de uma abstinência tecnológica. E, em geral, as pessoas que apresentam esse receio manifestam sintomas de ansiedade na falta do seu aparelho celular, como taquicardia, tremores, intensas angústias, entre outros”.

Ao notarem que o uso do celular está afetando a saúde das crianças, pais ou responsáveis devem acolher os pequenos e procurar um serviço médico para que o problema seja tratado.

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