Roberto Jefferson, presidente do PTB, sobre as “pautas bombas” de Rodrigo Maia
Sem Brasileirão, chute político ‘demite’ Moro
O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), encontrou paciência e bom humor para reagir à “fake news”, dessa quinta-feira (23), sobre o “pedido de demissão” do ministro Sérgio Moro (Justiça) que não houve: “Com o Brasileirão suspenso, a nova modalidade é o chute político”, disse ele a esta coluna. O senador se refere à 15ª “demissão” de Moro noticiada pela imprensa em 16 meses no cargo.
‘Desgaste’ é fantasia
O governo completa 16 meses em abril e a demissão fake de ontem foi a 15ª vez que a imprensa “demitiu” o ex-juiz da Lava Jato.
É torcida?
Moro foi “demitido”, segundo o noticiário, após o caso Queiroz, a saída de Ilana Szabó, a mudança do Coaf, vazamento de MP…
Ou é malícia?
O ministro também foi “demitido”na lorota de “indicado ao STF”, após a“vazajato”, com mensagens roubadas de celulares e etc.
Teoria da conspiração
Acreditam no Planalto que notícias periódicas sobre “demissão” de Moro são truques para ganhar dinheiro na queda da Bolsa e na alta do dólar.
Governador colapsado só tem dinheiro para amigos
Responsável pelo descalabro administrativo, que levou a saúde pública do Amazonas à situação de colapso, o governador Wilson Lima alegou que não havia dinheiro para comprar equipamentos de proteção para o pessoal de saúde e nem para pagar em dia salários de médicos etc., mas fechou contratos milionários com empresas de deputados que o protegem de impeachment e outras sanções. Só uma delas, pertencente ao deputado aliado Roberto Cidade (PV), já recebeu R$ 28,8 milhões.
Transporte zero
Está no Portal da Transparência: o Amazonas paga R$ 9,6 milhões à empresa do deputado transportando alunos de escolas… fechadas.
Milhões no bolso
Em outro contrato, a felizarda empresa do deputado aluga 141 carros ao governo do Amazonas, recebendo por isso R$ 5,1 milhões.
Perdido na floresta
A irresponsabilidade mais recente do governo do Amazonas foi recusar a intervenção federal na Saúde, oferecida pelo presidente Bolsonaro.
Surge mais um cartório
Ao invés de proteção, os farmacêuticos vão ter que pôr a mão no bolso, para alegria dos oportunistas de sempre. A autarquia Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), ligada a empresas certificadoras, se uniu ao enrolado presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter João, e criou o cartório “portal de validação de prescrições eletrônicas”.
Alô, polícia!
A malandragem do “portal de validação de prescrições eletrônicas” consiste em empurrar para os profissionais de saúde a obrigação, desnecessária, de terem que comprar certificado digital.
José Sarney, 90
O presidente José Sarney completa 90 anos nesta sexta (24), cumprindo a quarentena ao lado de d. Marly em casa, em Brasília. Recebe apenas o filho Zequinha, a nora Camila e o neto João, que moram ao lado. Fez uma reflexão sobre a idade em artigo, hoje, para o site Diário do Poder.
Pequena bronca
Na reunião ministerial de quarta (22), Bolsonaro estava irritado. Cobrou de Sérgio Moro presença ativa nas ações contra a Covid-19 e uma atitude mais firme contra a soltura em massa de bandidos a pretexto da doença.
OAB-DF acabou no Irajá
A OAB-DF tem ideia fixa. Após se juntar a criminalistas derrotados na Justiça e usar o coronavírus para tentar abrir as portas da Papuda, agora exige material de proteção para os presos. Já para suas vítimas…
Quem decretou primeiro
A paternidade da primeira quarentena foi reivindicada pelo prefeito de BH, Alexandre Kalil, e agora pelo governador paulista João Dória. Lorota! Quem fez primeiro, bem antes, foi o governador do DF, Ibaneis Rocha.
Chance à ciência
O infectologista David Uip não foi o único doente de Covid-19 a esconder que se curou com cloroquina. É hora de todos, sobretudo médicos, abandonarem o preconceito, até ideológico, para dar chance à ciência.
Mais impactadas
Levantamento Yubb mostrou que quatro das cinco empresas que mais sofreram perdas, 65% em média, com a pandemia da Covid-19, estão envolvidas com o turismo. A campeã de perdas foi a Azul, com 71,95%.
Pensando bem…
…”demitido” tantas vezes pela imprensa, Sergio Moro já pode cobrar seguro desemprego na redação dos jornais.
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