Relator da PEC da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP)
Governo começa a ‘limpar’ a administração de petistas
Somente agora, cinco meses após a posse, o governo poderá começar a “limpar” os cargos de petistas que os “aparelham” desde os tempos de Lula e Dilma. São militantes que trabalharam contra a candidatura de Jair Bolsonaro. São até suspeitos de sabotar a gestão, mas não largam as boquinhas. “São mais de 110 mil cargos de confiança e funções gratificadas”, confirma o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Ele disse que acabou o tempo de nomeações sem qualquer critério.
Novidade complicou
A dificuldade foi o critério inédito do presidente Bolsonaro de ocupar os cargos tecnicamente, sem indicações políticas, inclusive nos Estados.
Primeiro, os chefes
A prioridade do governo foram os cargos de comando, de primeiro e segundo escalões, além de estatais, para depois preencher o restante.
Foram extintos 21 mil
Já foram mais os cargos de confiança e funções gratificadas. Após a extinção de 21 mil, ainda sobram 110 mil, em Brasília e nos Estados.
Filtro de candidatos
O candidato a cargos passará por um filtro (informações cadastrais) e depois submetido ao ministro e ao dirigente de estatal ou autarquia.
UnB despenca no ranking de relevância acadêmica
Nascida do sonho de Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira com destino de centro de excelência, a Universidade de Brasília (UnB) enfrenta uma decadência constrangedora. Em apenas seis anos, entre os governos Lula e Temer, despencou do 6º para 17º lugar entre as universidades brasileiras no ranking Lieden, que mede a importância acadêmica das universidades. O número de trabalhos acadêmicos até cresceu 57%, mas a qualidade da UnB caiu de 769ª para 854ª na classificação geral.
Menos é mais
Das 16 universidades brasileiras à frente da UnB, nesse ranking, metade teve menos publicações, mas de qualidade bastante superior.
As cinco melhores
As universidades brasileiras de importância acadêmica mais relevante são a UFCE, UFBA, a federal de São Carlos (SP), UFSC e Unicamp.
UnB não admite
A assessoria da UnB desdenha do ranking Lieden. Cita a ferramenta Scival e o Times Higher Education apontando “justamente o contrário”.
Desmonte da arrogância
As ONGs que mandavam no Ministério do Meio Ambiente estão indóceis com a perda de poder, boquinhas e sobretudo de dinheiro. Um grupo de 40 ONGs vai à Câmara, nesta terça, “denunciar o desmonte dos objetivos” que definiram, quanta arrogância, para o Brasil.
Teste de qualidade
O ex-ministro Alexandre Baldy, que por enquanto não cogita voltar para Brasília, adotou o metrô para ir e voltar da Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo. O governador João Doria aprovou.
Outra MP pendurada
A medida provisória 872 precisa ser aprovada até o dia 3 ou caducará. Atribui à AGU (Advocacia-Geral da União) o encargo de defender policiais federais investigados ou processados.
Escreveu, não leu…
Alguns deputados do Novo começam a fazer reparos ao estilo gaúcho de Marcel Van Hatten, líder do partido na Câmara. Ele é intransigente em questões de princípio, às vezes duro. E isso tem incomodado.
Possível nomeação
Funcionários de Itaipu se dizem assustados com a possível nomeação para uma diretoria da empresa do ex-deputado e ex-ministro Osmar Serraglio. Ele foi citado na operação Carne Fraca da Polícia Federal.
Demora inexplicável
Até hoje, cinco anos depois, o Tribunal de Contas do DF ainda não julgou as contas do último ano do governo Agnelo Queiroz (PT), que foi governador de 2011 a 2014. A Câmara Legislativa pode interpelar o ativo conselheiro Paulo Tadeu, ex-supersecretário do governo petista.
Auditores no Maksoud
Os ministros Paulo Guedes (Economia) e Luís Roberto Barroso (STF) irão participar, no dia 17, em São Paulo, do 4º Congresso Luso-Brasileiro de auditores fiscais. Será realizado no Maksoud Plaza Hotel.
Pior não fica?
O PSL na Câmara lançou ofensiva em apoio ao líder do Governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO). A bancada prefere o líder inoperante a um deputado do centrão, José Rocha (PR-BA).
Pensando bem…
…o Brasil criou 126 mil empregos em abril, melhor índice para o mês em seis anos, mas as manchetes estavam reservadas.